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Acre terá quase 2 mil vagas no Sisu 2024, diz MEC; veja novas regras

Por Matheus Mello, ContilNet

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta semana a distribuição das vagas disponíveis para serem ocupadas na primeira edição do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), em 2024.

Para concorrer à uma vaga do Sisu, o estudante precisa ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem em 2023.

No Acre, serão 1.830 vagas disponíveis pela Universidade Federal do Acre (Ufac). A instituição não divulgou os cursos que serão contemplados.

Universidade Federal do Acre. Foto: Reprodução

O Instituto Federal do Acre (Ifac) não disponibilizou nenhuma vaga para a edição do Sisu do ano que vem.

Sisu terá novas regras

A forma de ingressar na universidade pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vai mudar a partir da próxima edição, em janeiro de 2024, em virtude da atualização da Lei de Cotas, sancionada nessa segunda-feira (13), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As mudanças na Lei de Cotas serão aplicadas imediatamente em obediência ao texto legal. Para isso, o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), já está adequando o Sisu para o devido cumprimento das regras da nova Lei de Cotas.

Com as mudanças no Sisu, todos os estudantes devem concorrer em um primeiro momento na modalidade de ampla concorrência. Se um estudante que se enquadra como cotista tiver a nota suficiente para as vagas de ampla concorrência, ele irá ocupá-la. Caso não tenha, entrará no sistema de seleção dentro da reserva de vagas.

O que vai mudar no Sisu com a atualização na Lei de Cotas?

As mudanças no Sisu 2024 vão incluir alterações na renda máxima permitida, na modalidade de ampla concorrência, inclusão de quilombolas, no auxílio estudantil e deve promover políticas de inclusão de cotistas em cursos de pós-graduação, como veremos a seguir:

Ampla concorrência: com o novo texto aprovado, os candidatos vão concorrer, inicialmente, às vagas de ampla concorrência e somente se não alcançarem as notas nesta modalidade passarão a concorrer às vagas reservadas pela Lei de Cotas.

Renda máxima permitida: atualmente, a lei permite que pessoas com renda familiar de até R$ 1.980 conquistem uma vaga por cotas. Com o novo texto aprovado, apenas pessoas que tiverem renda igual ou inferior a R$ 1.320 poderão se beneficiar com a reserva de vagas para cotistas.

Inclusão de quilombolas: atualmente, a legislação prevê esse direito a autodeclarados pretos, pardos e indígenas e a pessoas com deficiência. Com o novo projeto, os quilombolas também estarão entre os perfis que têm direito ao preenchimento de vagas.

Pós-graduação: a proposta prevê que as instituições federais de ensino superior deverão promover políticas para inclusão de pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação.

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