A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Penal concederam entrevista coletiva nesta quinta-feira (30) para dar mais detalhes sobre a Operação que prendeu advogados ligados à facções criminosas no Acre.
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Segundo as investigações, os advogados serviam como ‘pombo-correios’, levando e trazendo informações para líderes de facções que estão presos na Penitenciária Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
O delegado Felipe Fachinelli, da Polícia Federal, responsável pelas investigações, disse que ao todo, foram 5 presos, dentre eles, 4 advogados. Dos advogados, 3 foram detidos no Acre e outro foi preso no estado do Espírito Santo. Trata-se de um advogado que mora no Acre, mas que estava em viagem com a esposa.
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A prisão foi feita em parceria com o GAECO e com o Ministério Público do Espírito Santo. A investigação durou 11 meses. Desde o mês de janeiro os agentes realizavam a investigação.
A PF informou que nem os nomes dos presos e nem detalhes sobre o teor dos recados repassados pelos advogados não serão divulgados. De acordo com os delegados, a investigação segue em andamento e divulgar essas informações sigilosas podem atrapalhar os próximos passos da Operação.