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Aleac aprova projeto que dá o nome de Padre Paolino à ponte do 2º Distrito de Sena

Por Matheus Mello, ContilNet

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou na sessão desta quarta-feira (22), o projeto de lei que institui o nome do Padre Paolino Baldassari na Ponte de 2º Distrito de Sena Madureira.

Ponte fruto de emenda do senador Marcio Bittar/ Foto ASCOM

O projeto foi votado e aprovado no mesmo dia. A proposta é dos deputados Gene Diniz, Gilberto Lira, Pablo Bregense e Tanízio Sá – todos de Sena Madureira. Orçada em 36 milhões de reais, a ponte vai tirar definitivamente os moradores do Segundo Distrito do isolamento. Também dará acesso aos moradores do Quintal Florestal, ramal do Lauriano e outras comunidades.

Nesta semana, o presidente do Deracre informou que a ponte deve ficar pronta até o Natal deste ano. A estrutura principal terá 200 metros e uma extensão total de 232 metros com as rampas de acesso.

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou na sessão desta quarta-feira (22), o projeto de lei que institui o nome do Padre Paolino Baldassari na Ponte de 2º Distrito de Sena Madureira.

Símbolo de Sena Madureira

Uma obra tão esperada pelos moradores, a Ponte de Sena Madureira pode homenagear um dos maiores símbolos do município: o padre mais querido do Acre.

Padre Paolino/Foto: Reprodução

De origem Italiana, Padre Paolino chegou em Sena Madureira no ano de 1963 e sua atuação se desdobrou em várias vertentes, ultrapassando o trabalho meramente religioso. Ele fundou escolas, ofereceu atendimento na área da saúde aos ribeirinhos, dentre tantas outras obras sociais.

Com as desobrigas, chegou às comunidades mais isoladas dos rios Iaco, Caeté, Purus e Macauã, levando a palavra de Deus e ao mesmo tempo a assistência social para quem, à época, vivia à margem das ações do poder público. Sempre foi um defensor da floresta e chegou a escrever de seu próprio punho cartas para o presidente da República em que manifestava ser contrário ao desmatamento em larga escala.

O Padre Paolino faleceu no dia 8 de abril de 2016, em Rio Branco, aos 90 anos de idade.

Agora, o governador Gladson Cameli precisará sancionar ou vetar a proposta.

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