O mês de novembro chega com fortes emoções! Nesta quarta-feira, dia 1° e véspera do feriado do Dia de Finados, o céu está profundamente emocional. A Lua Cheia ingressa no signo do qual é regente, Câncer, ficando em harmonia com Saturno, no signo de Peixes. Assim, a geometria celeste movimenta os signos do elemento água, em uma tendência que tende a se fortalecer ainda mais nos próximos dias.
Sob esse contexto, o simbolismo relacionado ao mundo das emoções e dos impressões sutis fica em evidência, reforçando o clima sensível e reflexivo bem propício para um intervalo no cotidiano dedicado ao tema da ancestralidade. Afinal, homenagens aos antepassados estão presentes em praticamente todas as culturas, desde os primórdios da civilização.
Aliás, o que o avanço nas pesquisas arqueológicas dos últimos anos mostrou é que o hábito de ritualizar a morte antecede até o processo de sedentarização. Muito antes da formação dos primeiros povoados e cidades, as pessoas já começaram a enterrar pessoas junto aos seus pertences ou entes queridos. Esse hábito demonstra que, antes mesmo das religiões e mitos de criação começarem a ganhar forma, o ser humano passou a lidar com o fim da vida de forma mágica ou metafísica em algum nível.
E é daí que o simbolismo do signo de Escorpião – por onde avança atualmente o Sol, em uma faixa zodiacal que marca o ápice do outono, no Hemisfério Norte, e da primavera, no Hemisfério Sul – fica mais claro. Signo relacionado à morte e a todos os temas tabu, Escorpião reflete a capacidade humana de regenerar-se e renascer.
E é assim pode-se entender que, ao encarar a morte, pavimenta-se o caminho para entender o real significado da vida, que vai muito além de uma simples passagem de tempo aqui na Terra. É preciso perceber que viver é algo que precisa pulsar para além do óbvio e do puro instinto de sobrevivência. E é nesse âmbito que as emoções brotam: sentir é a melhor forma de celebrar a vida!
Observe: com aproximadamente 80% do corpo iluminado, a Lua Cheia surge no horizonte Leste por volta das 22h30. Nas dependências da Constelação de Auriga (“O Cocheiro”), a rainha da noite ficará visível até o nascer do Sol na quinta-feira, dia 2. Nesse meio tempo, o nosso satélite natural também ficará alinhado a Propus, a estrela Eta da Constelação de Gêmeos.