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Ex-BBB é condenado pela Justiça por espancar empresário

Por Revista Quem

A audiência de conciliação, que foi realizada no Fórum Criminal de Goiânia, aconteceu na sexta (24). O processo criminal se encerrou com um acordo oferecido pelo promotor de Justiça. A informação divulgada pela colunista Mariana Morais, do Correio Braziliense, foi confirmada pela Quem com a assessoria de imprensa de Ailton. Adriana Leizer, mulher do Dhomini, também foi procurada e respondeu que ele não vai comentar sobre o assunto.

O Ministério Público (MP) fez uma proposta para que Dhomini prestasse 40 horas de serviços à comunidade. A vítima, Ailton, comemorou o resultado, uma vez que a ação agressora do autor não ficou impune. O empresário ainda segue com as ações de danos morais e materiais.

“No Brasil, muita gente acha que agressões covardes nunca ficam impunes e, por isso, não processam. Mas aí está a prova que vale a pena lutar na Justiça e não tentar fazer justiça com as próprias mãos. A pena ainda é branda, mas só dele ter que trabalhar para ajudar outras pessoas já me deixa feliz”, declarou o empresário.

Na vara cível, a primeira audiência, que aconteceu no início deste mês, terminou sem acordo entre Ailton Maranhão e Dhomini, já que o ex-BBB não compareceu. Após faltar à audiência, Dhomini propôs ao empresário que o caso fosse resolvido no ringue.

“Rafael Carvalho, meu sócio e amigo, junto com Popó Freitas, propôs esta luta. Ele já tinha cogitado essa possibilidade e, logo em seguida, a possibilidade se concretizou com uma simples conversa que tive com Nilton Freitas, irmão do lutador. Pode ser uma boa saída para a solução do caso. Haja vista que o empresário teve enormes prejuízos financeiros com toda essa situação”, contou Ailton à colunista.

Se a luta não acontecer, o empresário pretende comprar um terreno em Bela Vista e plantar limoeiro com o dinheiro da indenização na Justiça.

Relembre o caso

Campeão da 3ª edição do Big Brother Brasil, Dhomini foi filmado agredindo o empresário Ailton Maranhão e o advogado Artur Camapum no dia 13 de junho, em um bar em Goiânia. Na época, ele afirmou que a confusão aconteceu após ter sido ameaçado por um dos sócios do estabelecimento em meio ao fim da sociedade que ele e mais outros três empresários tinham.

Camapum negou a participação de Dhomini na sociedade e informou que ele participava como garoto-propaganda do negócio. Ele informou também que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil (PC) para investigação do caso.

O ex-BBB afirmou que estavam tentando desfazer o negócio há 40 dias após um suposto desvio de dinheiro no local e apropriação indébita. Já o sócio agredido declarou que o dinheiro era desviado, na verdade, por Leonardo Scaff, o único sócio proprietário do bar. Scaff, por sua vez, alegou que a sociedade chegou ao fim depois que Maranhão tirou seu filho do contrato social e nunca pagou o que lhe era devido.

Na ocasião, Dhomini usou as redes para pedir desculpas pelo comportamento e apresentar sua versão da história. “Sei que nada justifica o que eu fiz e que eu estou errado. Peço desculpas. Eu não devia ter perdido a cabeça e devia ter procurado uma delegacia”, disse Dhomini.

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