Governo Federal diz que desmatamento no Acre reduziu quase 30% em um ano

Os dados foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em números gerais, a região apresentou uma redução de 22,3%

Nesta quinta-feira (9), o governo federal anunciou os números do desmatamento na Amazônia Brasileira entre o período de agosto de 2022 e julho de 2023. Os dados foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em números gerais, a região apresentou uma redução de 22,3%.

Dados foram apresentados nesta quinta (9), em Brasília. Foto: Juan Diaz/ContilNet

De acordo com apresentado, a área desmatada na região foi de 9.001km². Os números foram colhidos a partir do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através do relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

Na coletiva em que os números foram apresentados em Brasília, a equipe do Governo Federal havia divulgado apenas os índices de alguns estados da região, mas deixou outros de fora, incluindo o Acre. O motivo não foi informado.

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Porém, minutos depois, na página do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foram apresentados os dados dos nove estados da Amazônia Legal. Seis deles tiveram redução do desmatamento entre 2022 e 2023, sendo os maiores valores em Rondônia (-41,01%), Amazonas (-40,13%) e Acre (-28,93%). Mato Grosso, Roraima e Maranhão tiveram aumento do desmatamento de 8,25%, 6,45% e 5,17%, respectivamente.

Melhor redução desde 2019

Comparado com a última atualização, a queda foi de 22,3%. Na edição anterior, a área desmatada na Amazônia Brasileira foi de 11.594 km², entre agosto de 2021 e julho de 2022. Divulgada anualmente desde 1988, a taxa é medida sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte. O resultado de 2023, portanto, concentra cinco meses do governo anterior (agosto a dezembro de 2022), e sete da atual gestão (janeiro a julho de 2023).

Levando em consideração apenas o 9 primeiros meses de 2023, ou seja, apenas o período do governo Lula, a queda foi de 49,7%, comparando o mesmo período no ano anterior.

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