Na última quinta-feira (9), o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, divulgou os dados do quadro de infecções por Hanseníase no Brasil entre outubro de 2018 e setembro de 2022. Pelo registrado, o estado do Acre obteve 42 casos registrados, segundo o que foi investigado. Sendo o segundo menor número da região norte, estando acima apenas de Roraima.
Como informa o documento:
“A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível e de caráter crônico que tem como agentes etiológicos o Mycobacterium leprae (M. leprae) e o Mycobacterium lepromatosis (M. lepromatosis). No Brasil há alta carga da doença, e quando comparado a outros países tem o segundo maior número de casos novos e o maior em casos de recidiva”.
Ainda no boletim, é possível analisar os três laboratórios que regeram a pesquisa, sendo eles: o Laboratório da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta de Manaus, Amazonas, o Laboratório da Fiocruz do Rio de Janeiro e Laboratório do Instituto Lauro Souza Lima de Bauru, São Paulo – esse sendo o responsável pela pesquisa no Acre.
O estudo foi efetuado através de observações dos casos de RAM, ou seja, a resistência do corpo de impedir a infecção, em hanseníase. Foram inseridos no estudo, 2.463 casos da doença, sendo 387 desses na região Norte. A região que mais registrou casos foi a Sudeste, com 1.084. Já o estado com maior número de casos é São Paulo, com 422.
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Matéria produzida sob supervisão do editor-chefe do site, Everton Damasceno.