O acusado pela morte e desaparecimento do corpo de Rayres Silva Ferreira, de 23 anos, que sumiu nas águas Rio Acre, em Brasiléia, em agosto deste ano, vai a júri popular.
Juscelino Romeu de Almeida, de 45 anos, que tinha um relacionamento com a jovem e que foi a última pessoa vista em sua companhia, foi preso em uma vila no município de Lábrea, no interior do Amazonas, após o desaparecimento de Rayres Silva Ferreira, cujo corpo mais de tres meses depois, não foi encontrado.
A polícia trabalha com informações de que, depois de morta, a mulher, mãe de três filhos pequenos, teve o corpo esquartejado e os membros foram jogados no rio. No local, a polícia encontrou a bicicleta na qual ela costumava se locomover nas ruas de Brasiléia.
O caso foi investigado pelo delegado de polícia Erick Maciel. Segudo ele, a jovem esteve com um homem em uma casa próximo ao Rio Acre, antes de desaparecer. Este homem seria Juscelino Romeu de Almeida, preso depois de ter deixado Brasiléia e ido para Vista Alegre do Abunã, em Rondônia, e depois seguido para trabalhar numa fazenda na zona rural de Lábrea, no Amazonas.
A polícia chegou até ele graças às imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que ela chega ao local, que fica ao lado do Rio Acre, e, por isso, foram feitas buscas no rio e na região às margens.
Durante as buscas, foram encontradas peças de roupa e uma bicicleta. Por meio das filmagens, a polícia constatou que os objetos encontrados pertencem a Rayres, razão pela qual, após a denuncia aceita pela Justiça, ele deve enfrentar o Júri Popular, em data ainda a ser definida.