Avança a inspeção que o CNJ faz desde junho na 13ª Vara Federal de Curitiba, ex-quartel-general de Sergio Moro.
Em setembro, num relatório parcial, o CNJ qualificou de “gestão caótica” o controle dos recursos resultantes dos acordos de delação e de leniência firmados com o MPF e homologados pela Justiça. O trabalho é feito manualmente por funcionários da 13ª Vara em colaboração com o TRF-4. E o caos se confirma. Uma zona completa.
Não se tem um inventário de onde foram guardados todos os itens apreendidos (como obras de arte, por exemplo). Assim como não se consegue identificar a destinação de diversos desses bens, inclusive os recursos que foram confiscados no exterior.
O CNJ está trabalhando também para padronizar os procedimentos que o Judiciário deve seguir em casos assim.