O Brasil será atingido na próxima semana por uma nova onda de calor, pelo terceiro mês seguido. O fenômeno levará a vários estados marcas extremas de temperatura e alta probabilidade de quebra de recordes históricos, com marcas 10 a 15°C acima da média. De acordo com a previsão do tempo, disponível no site Metsul Meteorologia, a temperatura no Acre pode chegar a 42°C, como em Rio Branco, por exemplo.
Segundo o site, o período de temperaturas muito elevadas será mais longo do que as demais ondas de calor já registradas, que duram entre quatro a sete dias. Essa onda poderá durar dez dias ou mais em diversas cidades do país.
A nova bolha de calor que chega ao país poderá estabelecer novos recordes de temperatura máxima em diversas capitais, incluindo nas cidades onde já foram registrados recordes neste ano.
Altas temperaturas trarão risco de morte
A nova onda de calor atingirá níveis extremamente perigosos à saúde e à vida, com elevado risco para a população vulnerável, como enfermos e idosos.
Segundo dados monitorados pelo Serviço Meteorológico Nacional nos Estados Unidos, o calor extremo é muito mais mortal do que outros desastres naturais, matando em média, mais que o dobro de pessoas por ano, do que furacões e tornados.
Em conversa com o ContilNet, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, fala sobre os riscos das altas temperaturas:
“Além da temperatura, nós temos a térmica, que cada um vai sentir de um jeito diferente, podendo aumentar em até 10°C o que marca no termômetro. Quando chega a 40°C ou mais, podem acontecer coisas graves, como perda da consciência, mal estar, cansaço, tudo isso é referente ao calor”, explica.
Falcão alerta, ainda, para os cuidados que a população deve tomar para proteger a saúde durante as altas temperaturas. “Podemos evitar isso deixando de se expor ao sol nesse período crítico, durante o período do sono, devemos umidificar o ambiente do quarto, não praticar exercícios ao ar livre, entre as 10h da manhã, até às 16h, e claro, se hidratar bastante, se preservar”, destaca.