Os docentes da Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiram, em assembleia geral realizada na última semana, aderir à paralisação nacional da categoria, que acontece nesta terça-feira (7).
Além da paralisação, será realizado um ato de conscientização sobre a importância do movimento, no portão principal de entrada da universidade, em Rio Branco, a partir das 7 horas. O campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, também aderiu ao movimento.
De acordo com a presidente da Associação de Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), Letícia Mamed, a mobilização será composta por uma pauta nacional, liderada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), e também por pautas locais que integram as questões que sintetizam demandas de vários segmentos da comunidade acadêmica da Ufac.
“Estamos tentando nos mobilizar em torno de questões locais que têm acontecido na Ufac, como os assédios que têm incomodado e mobilizado alguns segmentos da categoria, além da infraestrutura e da segurança dentro da instituição”, explica.
Confira as pautas locais definidas pela Adufac:
-Não aos assédios e racismos no ambiente acadêmico;
-Retorno imediato das sessões presenciais do Consu e demais conselho do Consu e demais conselhos, para atestar a presença efetiva de seus membros e garantir mais qualidade aos debates.
-Prioridade máxima à construção da nova sede do CAP no campus-sede Rio Banco;
-Implantação de política de segurança preventiva nos campi, mediante articulação institucional com a comunidade; e emergencialmente, melhorar a estrutura de iluminação e o serviço de rondas no período noturno;
-Criação do Conselho de Pós-graduação da Ufac, com o objetivo de viabilizar a discussão democrática e descentralizada dos recursos institucionais para o financiamento e a manutenção da qualidade dos programas de Pós-graduação.
A pauta nacional, por sua vez, sugere a recomposição salarial da categoria, reestruturação e equiparação de carreiras, nivelação dos benefícios entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do da revogação das medidas que atacam os servidores públicos, a exemplo, à PEC 32.