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Vídeo: acusado de calote, empresário gravava prostitutas no banheiro

Por Metrópoles

Reprodução

Mulher de toalha no banheiro

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A garota de programa que denunciou o empresário amazonense Djalma Castelo Branco por calote e cárcere privado revelou que a mansão erguida em um terreno com mais de 3 mil metros quadrados, em Manaus (AM), tem o seu interior completamente monitorado por câmeras, inclusive os banheiros.

Vídeos registrados pelas câmeras de segurança da propriedade, e obtidos pela coluna, mostram uma das prostitutas no banheiro da suíte do empresário. Sem saber que estava sendo filmada, a mulher, usando apenas uma toalha, mexe nos cremes e perfumes sobre a bancada.

Quando ela deixa o banheiro carregando alguns frascos, outra câmera, desta vez instalada no interior do quarto, registra o momento em que a garota de programa senta na cama e supostamente furta objetos que seriam do empresário. Djalma Castelo Branco, dono de muitas propriedades espalhadas pela capital manauara, teve o nome envolvido em polêmicas após a acusação feita por uma das mulheres.

Veja imagens da garota de programa filmada dentro do banheiro da mansão do empresário:

A denúncia

A garota de programa paulistana contou ter vivido uma noite de pânico e cárcere privado, trancada na mansão onde vive o megaempresário. Com um homem armado proibindo que ela saísse da casa e seis cães da raça rottweiler guardando a área externa, a vítima não conseguia deixar a propriedade.

A jovem relatou ter sido aliciada por um agenciador identificado como Hélio José de Oliveira Lima. O cafetão seria acostumado a captar prostitutas de luxo de vários estados para participar de orgias regadas a drogas nas altas rodas manauaras. A promessa era faturar entre R$ 25 mil e R$ 30 mil em poucos dias. Os clientes seriam figuras importantes do Executivo e do Judiciário local, além de alguns empresários com alto poder aquisitivo.

A modelo revelou ter se encontrado com Hélio em um movimentado shopping da capital paulista. Como não tinha as quantias necessárias para pagar a passagem, a mulher aceitou que o suposto cafetão pagasse R$ 4,5 mil pelos bilhetes. “O combinado era que eu devolvesse o valor com os programas, e o restante apurado seria meu”, contou.

Primeiras saídas

Nos primeiros dias, de acordo com a jovem, os programas ocorreram dentro da normalidade, e a dívida com o agenciador foi quitada. Quando estava em Manaus já havia alguns dias, surgiu a proposta de acompanhar o empresário, conhecido na capital manauara por se envolver em confusões com mulheres, além de crimes ambientais e sonegação.

Segundo a garota de programa, ela levou um calote do empresário. “A casa é enorme e ocupa cerca de um quarteirão. Quando as meninas chegam lá, ele quer que todas fiquem peladas na piscina e transem umas com as outras na frente dos funcionários dele. Além disso, Djalma te obriga a beber, e não pode sair de lá sem autorização. O funcionário não abre o portão sem ele deixar e ameaça soltar os cães, se tentar fugir”, relatou.

Acuada e intimidada, a garota de programa revelou que o Djalma passou mal após misturar álcool com estimulantes sexuais. “Ele passou mal e me colocaram para dormir num quarto com a porta trancada até ele liberar de manhã. Ele me pagou R$ 3 mil, mais a comissão do agenciador. Depois do sufoco, consegui sair da casa, mas com um acordo para voltar”, explicou.

Calote e ameaças

O empresário teria pedido que a modelo retornasse dois dias depois, quando pagaria mais R$ 2 mil, além da comissão do cafetão. Havia outras garotas de programa na casa e algumas aparentavam ser adolescentes, segundo a mulher. O empresário começou a ameaçar e xingar a vítima quando ela insistiu em receber o Pix com os valores acordados com antecedência.

O empresário não teria arcado com o pagamento do programa, e a modelo passou a ser ameaçada de morte por causa da cobrança. “Ele chegou a mandar dois capangas até o quarto de hotel em que eu estava hospedada, mas, por sorte, eu havia trocado de suíte por conta de uma infiltração. Com isso, os homens não me encontraram. Uma pessoa me ajudou e consegui voltar para São Paulo”, detalhou.

Os dias que se seguiram foram de ameaças por meio do WhatsApp. “Tive de deixar a minha casa, pois ele ameaçou mandar pessoas atrás de mim. Me ofende diariamente, me xingando dos piores nomes possíveis. Estou pedindo medidas protetivas contra ele”, revelou.

 O outro lado

A coluna procurou o empresário para comentar as denúncias feitas pela modelo. Por meio de um aplicativo de mensagens, Djalma Castelo Branco reagiu aos questionamentos da reportagem com palavras de baixo calão e se negou a responder sobre as acusações que pesam contra ele. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

 

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