Moradores do Bairro da Paz fecharam a ponte sobre o Igarapé Batista, na Rua Valdomiro Lopes, no início da tarde desta terça-feira (28). Os moradores voltaram a fechar o trecho da rua em protesto pela demora da entrega dos móveis e eletrodomésticos do Programa Recomeço para as Famílias 2023, da Prefeitura de Rio Branco, que dá os objetos as famílias que tiveram as casas atingidas pela enchente em Rio Branco.
Os moradores do local voltaram a colocar galhos e pedaços de móveis velhos no meio da rua, próximo à ponte sobre o igarapé que corta o bairro. No local, homens, mulheres e crianças fazem parte da manifestação. Um grupo de moradores já havia fechado este mesmo trecho na tarde da última segunda-feira (27), em protesto pelo mesmo motivo.
Não haverá novos cadastros
A secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Suelen Araújo, junto com o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (28) para esclarecer acerca dos protestos que reivindicam a entrega de móveis e eletrodomésticos do Programa Recomeço, que contempla famílias atingidas por enchentes na capital acreana.
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Suelen Araújo esclarece que, das 17 mil famílias atingidas pelas enchentes na capital, três mil estão aptas para receber os móveis. Foi realizado um levantamento prévio para entender a real necessidade das famílias. “Nós temos que deixar claro para a população que não é só ter sido atingido, é ter direito, está dentro dos requisitos do benefício. As pessoas que não foram cadastradas durante a alagação, foram cadastradas pelos Cras dos bairros”, disse.
A secretaria fez questão de reforçar que não serão realizados novos castros de famílias. “É importante registrar aqui que não serão feitos novos cadastros, os cadastros já foram feitos”, enfatizou.
Suelen ressaltou, ainda, que as manifestações têm cunho político. “Aqueles que acham que fechando a rua e fazendo manifestações vão ter direito, infelizmente não, pois estamos fazendo conforme o credenciamento e a legalidade do projeto”.
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