O verão chegou e, com ele, as férias também para a maioria dos brasileiros. Além do calor, já é sabido que a libido também sobe na estação mais quente do ano, logo, com a grande movimentação para os litorais, é esperado que se faça muito sexo embaixo d’água.
Porém, por mais divertido e excitante que possa parecer, não é o recomendável. O sexólogo André Almeida alerta que fazer sexo submerso pode representar um risco à saúde. “A água pode estar contaminada com bactérias e germes. Com a penetração, você força a entrada do líquido e dos agentes infecciosos para o organismo”, explica.
Como a Pouca Vergonha sabe que, independente de orientações, o sexo na água não vai deixar de acontecer, vale conferir algumas dicas importantes para minimizar os riscos:
Camisinha
Não deveria ser novidade, mas o uso da camisinha é indispensável mesmo embaixo d’água. “Embaixo da água as pessoas costumam dispensar o uso de preservativos, mas isso pode aumentar o risco de contração de DSTs”, garante André.
Além das doenças e infecções, é importante dizer que, mesmo embaixo d’água, as chances de engravidar são as mesmas. Nada de pensar que a água vai entrar e matar os espermas, senão, depois de nove meses você verá o resultado.
Lubrificante
Por mais excitada e molhada que a mulher esteja, o contato com a água tira toda a lubrificação natural da vagina. Do ânus, nem se fala — já que a área não conta com lubrificação natural. “A falta da condição dificulta a penetração e pode até causar machucados”, aponta o especialista.
Se você é brasileiro e não desiste nunca, a dica é não economizar no lubrificante. “Produtos à base de água vão sair, então, é necessário que seja feito de silicone. Mas é importante verificar antes, porque algumas pessoas têm alergia a esse tipo de material”, explica.