Visita surpresa na porta de casa, áudio carinhoso — com direito a chamar a pessoa amada de “vida” — apresentação para amigos em festa e discussão de relação: “Nem me fez carinho”. O que parece a rotina de um casal foi na verdade uma noitada de amor entre uma garota de programa de Brasília e um deputado federal apaixonado. Mas o problema não foi o envolvimento amoroso entre cliente e profissional do sexo, situação mais do que comum, e sim o calote. O parlamentar que teve 24h de amor com a GP se recusa a pagar.
A noitada de amor aconteceu no último sábado (16/12), antes mesmo de escurecer. O deputado já conhecia a garota de programa e acabou indo até a casa dela, sem avisar, no fim da tarde. “To aqui. Só vim ver se você precisa de algo. Ou até mesmo de uma massagem [SIC]”, enviou o deputado, junto a uma foto da frente da casa dela.
A garota de programa contou ao Metrópoles, sem se identificar, detalhes. “Ele fez um almoço na casa dele, maravilhoso, bem gostosinho, saímos e fiz um tuor em Brasília com ele. Nos encontramos com outras pessoas da política em boate, com beijos, abraços, mãos dadas. Voltamos, tomei banho na banheira dele, ele tocou meu corpo nu e fez sexo oral. Só voltei para casa domingo à tarde”, relata.
A garota de programa diz ter deixado claro, antes de sair de casa, que a noitada com ela iria custar. Afinal, ela fez um serviço de acompanhante do deputado, que a exibiu para amigos e tudo, como quem apresenta uma namorada. O parlamentar teria respondido que pagaria, mas fez uma exigência: que a mulher não falasse em preços durante as horas em que eles estavam vivendo como um casal.
Ela concordou. Só no outro dia a garota enviou a chave Pix para o deputado, mas o pagamento virou uma espécie de “promessa de campanha”. Ele disse que só recebia dia 20, jogou na cara o fato de ter pago todo o consumo dela durante o período que estavam juntos e chegou a reclamar: “Nem me fez carinho. Perdi de ficar com outras garotas pra te honrar”.
Apaixonado, o deputado demonstrou muita insatisfação em ter de pagar pela companhia da garota de programa. Chegou a dizer que era um homem “bonzinho”, que sempre respeita, e completou: “Eu não sou de amassar ninguém”. Mesmo chegando o dia 20, ela ainda não recebeu o dinheiro que estimou pela noitada, de R$ 2.600. O homem ainda chegou a esnobar: “Meu amigo falou que eu estava era passando vergonha com você”.
Como não há ocorrência criminal contra o deputado em curso e o caso ainda está em fase de “desacordo” entre os dois, o Metrópoles optou, neste momento, por não expor a identidade do deputado.