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Bittar diz que vai se dedicar ao combate à pobreza e volta a criticar doações estrangeiras à ONGs

Por Tião Maia, ContilNet

O senador Marcio Bittar (UB) reuniu parte dos jornalistas que atuam nas editorias de políticas de sites e emissor de TV no Acre e também de pessoas que o ajudam no mandato, durante um café da manhã em seu escritório de Rio Branco, nesta segunda-feira (18), para uma espécie de prestação de contas de suas atividades durante o ano de 2023. A conversa em Rio Branco, aliás, deve ter sido um dos últimos atos políticos do senador no ano que está terminando – nesta terça-feira, da 19, ele participa, ao lado do governador Gladson Cameli, de solenidade de inauguração da “Ponte Padre Paolino Baldassari”, sobre Rio Iaco, em Sena Madureira, e em seguida deve sair de férias e só voltar a cenário político em 2024.

Marcio Bittar disse que começou o ano de 2023 tendo que se reinventar como político, já que, no governo anterior, de Jair Bolsonaro, era um homem com trânsito livre no palácio do Planalto e, em 2023, com a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT ao poder, de repente teve que começar o ano como oposição. “Senti a derrota do Bolsonaro muito mais que todas as derrotas que eu particularmente sofri em disputas no Acre”, disse Bittar., que já perdeu no mínimo quatro eleições majoritárias – Senado, Governo e prefeitura da capital.

Senador Marcio Bittar/Foto: Reprodução

No encontro, Marcio Bittar deu uma dica sobre como se comportará no mandato a partir do ano que vem – como, aliás, sempre buscou agir, sem esconder-se e sem assuntos tabus. Com os jornalistas, mais uma vez, ele falou de tudo um pouco sobre a política no Acre.

Tocou no caso da Operação Ptolomeu, que investiga o governador Gladson Cameli, empresários e alguns de seus auxiliares, que foram afastados das funções. Para Bittar, qualquer que seja o resultado das investigações, com o afastamento ou não do governador, o ‘prejuízo’ ao desenvolvimento do estado já trá sido grande. “É uma operação que cria uma espada na cabeça das pessoas”, definiu.

Marcio Bittar se encontrou com jornalistas na manhã desta segunda-feira/Foto: Reprodução

Bittar voltou a falar sobre os riscos que o Estado sofre de não aproveitar os recursos de emendas de seus parlamentares por falta de projetos. Cada senador poderá indicar por exemplo, a partir de agora mais de R$ 800 milhões, o que exige que o governo e as prefeituras sejam ágeis na elaboração dos projetos relacionados aos recursos, sob pena de os recursos voltarem ao carimbo da União. Bittar acha que os projetos não são elaborados por falta de capacidade técnica ou vontade política. “Um pouco das duas coisas”, disse.

Marcio disse que vai dedicar o restate do mandato – três anos, até 2026, ao combate à pobreza. “ão odemos vivr numa regiçao rica como a Amazona com a população da regçao sendo uma das mais pobres do Brasil”, disse.

O senador voltou a criticar as Organizações Não Governamentais (ONGs) e ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, ao reafirmar que todos estão a serviço de nações estrangeiras que os financiam para impedirem a Amazônia de se desenvolver “A CPI provou isso”, disse o senador, ao se referir à Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado da qual foi relator, que investigou as ONGs. “Seis ONGs pegaram quase R$ 3 bilhões em doações. E o que fizeram com esses recursos? Investiram na Amazônia? Construíram uma ponte? Não fizeram nada porque essas pessoas se aproveitam das doações estrangeiras exatamente para travrem o nosso desenvolvimento!”, disse.

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