Governo afasta advogada presa pela Polícia Civil acusada de ser ‘pombo-correio’ de facções no Acre

O Governo decidiu afastar a advogada sem ônus, ou seja, sem o pagamento de salários, até a conclusão das investigações

A advogada Glenda Fernanda Santos Menezes foi presa na última semana durante a ‘Operação Cupiditas’, acusada de atuar como ‘pombo-correio’ de uma facção criminosa no Acre.

Ela é servidora da Agência de Negócios do Acre (Anac). O Governo decidiu afastar a advogada sem ônus, ou seja, sem o pagamento de salários, até a conclusão das investigações. A informação foi confirmada ao portal G1 Acre.

Glenda é servidora da ANAC/Reprodução

A Anac informou que a advogada era contratada em regime CLR desde o dia 1 de abril deste ano e atuava no setor administrativo do órgão.

“Desde as denúncias envolvendo seu nome, foi afastada de suas funções, sem ônus, até que sejam concluídas as investigações e adotadas todas medidas legais cabíveis”, disse a nota.

Relembre o caso

Além de Glenda, outros 4 advogadas foram presos em uma operação conjunta entre as Forças de Segurança.

Segundo as investigações, os advogados serviam como ‘pombo-correios’, levando e trazendo informações para líderes de facções que estão presos na Penitenciária Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.

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O delegado Felipe Fachinelli, da Polícia Federal, responsável pelas investigações, disse que ao todo, foram 5 presos, dentre eles, 4 advogados. Dos advogados, 3 foram detidos no Acre e outro foi preso no estado do Espírito Santo. Trata-se de um advogado que mora no Acre, mas que estava em viagem com a esposa.

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