Guta Stresser preocupa seguidores após sequência de fotos: ‘Busque ajuda’

12 meses atrás

Por Revista Quem, Globo

Guta Stresser foi diagnosticada com esclerose múltipla em 2021 — Foto: Reprodução/Instagram

Guta Stresser, de 51 anos, que ganhou destaque na TV Globo por viver a personagem Bebel na série de comédia A Grande Família de 2001 a 2014, preocupou seus seguidores no Instagram na tarde desta terça-feira (5) ao postar uma sequência de fotos em que aparece com os olhos marejados e tristes: “Uns suspiros fora da curva. Um pouco da agonia lenta de morrer aos poucos com a baba da lagarta lambuzando sua cara de (recentemente) viva”, escreveu a artista na legenda.

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Os amigos e fãs de Guta ficaram preocupados com as imagens e o post. “Enviando vibrações de amor e cura para você”, desejou a atriz Alexandra Richter. “Busque ajuda, não precisa guardar tudo para si… não sei o que você está passando, só acho que você devia buscar ajuda. Fique bem”, escreveu uma seguidora.

“Procure ajuda, minha eterna Bebel. Você não está sozinha. Se quiser conversar, pode contar comigo”, postou outra fã. “Força, querida atriz! Não desista! Você entrou na casa de tantas pessoas por muitos anos com a sua arte! Não esmoreça”, encorajou outra seguidora. “Fica bem, meu amor, levanta a cabeça. Vai dar tudo certo”, desejou outra.

Em entrevista recente ao Domingo Espetacular, da Record TV, Guta contou como tem se tratado da esclerose múltipla, doença neurológica que ela descobriu ter em 2021. Na ocasião, ela afirmou que se trata pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e que tem lidado com o desafio de manter os boletos em dia (desde 2015, a atriz não tem mais contrato com a TV Globo).

“As pessoas sempre acham que você está com uma vida superparadisíaca, maravilhosa. E você está ali tendo de pagar a conta, tendo de não sei o quê, e os boletos continuam a chegar. Ninguém quer perder uma casa porque não conseguiu pagar o financiamento, porque ficou sem contrato”, contou.

Ela ainda deu detalhes sobre os sintomas da doença. “Muito formigamento nas extremidades. Zumbido dentro da cabeça, e isso tenho até hoje, com medicamento ou sem. Se eu estou em silêncio, está lá dentro da cabeça. Você tem de manter a doença sob controle”, explicou.

Guta mora atualmente em Curitiba, capital do Paraná, e falou sobre o preconceito que os pacientes com esclerose múltipla podem enfrentar, especialmente no trabalho. “Acho que esse preconceito é muito por conta da falta de conhecimento, inclusive. Trabalhar te faz bem. Trabalhar é bom. A pior coisa, eu acho, para quem tem esclerose múltipla, é parar. Porque, quando você para, a mensagem lá do sistema nervoso está sendo assim: se você aceita, você para, você paralisa”, opinou.