A preservação dos patrimônios históricos do Acre foi objeto de uma representação do Ministério Público Federal (MPF) para o Governo do Acre. A petição, que foi assinada na última segunda-feira (11), aciona o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para que tome providências para a preservação do patrimônio histórico e cultural no estado.
Entre os assuntos do documento, está que a informação de que a suposta omissão das autoridades do Estado causou a depredação e o abandono de lugares historicamente importantes para a população de Rio Branco. Entre eles, estão o Sítio Histórico Quixadá, lápide de Plácido de Castro e um casarão histórico, situado no centro, que foi demolido em novembro de 2023.
“É uma fonte que busca evitar o esquecimento de eventos passados ligados ao estado de origem. A premissa vale para o Estado do Acre, que possui uma rica fonte de história em seu território, desde a vinda dos primeiros seringueiros, com a Revolução Acreana até os dias de hoje, são várias as estruturas que nos ensinam um pouco da história desse estado”, afirma Lucas Dias, procurador Regional dos Direitos do Cidadão.
Resgatando a inauguração do Museu dos Povos Acreanos em agosto, o procurador afirma que proteger esses espaços é importante para celebrar a área cultural, embora, “nada adianta celebrar o passado sem cuidar dos espaços que conversam com esse tempo”.
O documento destaca os casos que demonstram como a omissão do Estado tem prejudicado de forma significativa a preservação do acervo histórico da sociedade acreana.
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