No Acre, mais de 110 gestantes e 5 crianças foram diagnosticadas com HIV em cinco anos

O mês de dezembro é dedicado à campanha de conscientização  e prevenção ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de 2018 a 2023, o estado do Acre teve 113 gestantes diagnosticadas com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

O número representa 6,7% do total de diagnósticos de HIV no estado, que registrou 1667 novos casos em quase cinco anos. Nesse mesmo período foram contabilizados 99 óbitos devido complicações da doença, aponta o Sinan.

Profissionais coletam exames no Serviço de Assistência Especializada. Foto: José Caminha/Secom

Entre os casos que necessitam atenção especial da saúde estão o de crianças em risco de contato com o vírus durante a gestação. O estado teve cinco novos registros de recém-nascidos com HIV, no período.

Em casos de risco de contaminação, ao nascer, a maternidade encaminha o bebê para acompanhamento no Serviço de Assistência Especializada (SAE), na Fundação Hospital do Acre (Fundhacre). O sistema público, com apoio do governo federal, garante, ainda, a distribuição de fórmula infantil, gratuitamente, até o 6º mês de vida do recém-nascido.

Dezembro Vermelho

O mês de dezembro é dedicado à campanha de conscientização  e prevenção ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), precursor da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a Aids.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), desde o dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, por meio do Núcleo Estadual de ISTs, reforça a aplicação de testes rápidos nos exames de rotina em todos os municípios acreanos.

A rede pública de saúde oferta, também, o Serviço de Assistência Especializada (SAE), na Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), em Rio Branco, com ações de prevenção e acolhimento à população.

“No SAE o paciente tem uma equipe especializada multidisciplinar, com consultas, exames, medicamentos, preservativos e toda uma linha de cuidado para que o mesmo se sinta acolhido e engajado”, explicou a médica infectologista, Cirley Maria de Oliveira Lobato.

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