O novo desembargador do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Raimundo Nonato Maia, durante seu discurso de posse, nesta sexta-feira (1), contou parte da sua história. O desembargador lembrou da sua infância, com um poema escrito pelo chileno Pablo Neruda, e falou sobre sua vida no seringal até o Tribunal.
“Eu sou sertanejo, porque meu pai era cearense, eu sou amazônida, porque minha mãe era acreana e não vejo a hora de sermos todos iguais. Eu sou o primeiro filho de Tarauacá a chegar no Tribunal de Justiça do Acre. Claro, depois de mim vieram outros, mas eu abri caminhos. Imaginar que um dos 10 filhos do seringueiro e da dona de casa, pudesse um dia sonhar em ser desembargador? Seria pura utopia, devaneios, delírios, sonhos de uma noite de verão, mas, no entanto, aqui estou eu”, disse.
O novo desembargador também lembrou que nesta sexta-feira, 1 de dezembro, completam 5 anos da morte de sua mãe. “Foi um dia de tristeza, mas hoje é um dia de alegria”, disse.
Além de relembrar a história de vida, o desembargador também relembrou a carreira e homenageou a esposa e filha, Ana Luiza.