A região que mais deve sofrer com dias de calor extremo durante o verão é o Sul do país. A redução da chuva e a seca favorecem períodos quentes prolongados, com tempo seco e a formação de bolhas de calor.
Levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o Brasil registrou temperaturas médias nacionais recordes por cinco meses seguidos em 2023. Julho, agosto, setembro, outubro e novembro tiveram as temperaturas médias mais altas já observadas no país.
A expectativa da Organização Meteorológica Mundial (OMM) é de que 2023 seja o ano mais quente já registrado.
Super El Niño traz calor seguido de tempestades
A tempestade que se formou em razão do calor severo no fim de semana e deixou cerca de 50 mil pessoas sem energia em Buenos Aires, na Argentina, pode estar em direção ao Brasil. De acordo com o MetSul, o padrão das chuvas deve se repetir em território nacional.
A instabilidade alcança parte do Rio Grande do Sul, que veio com o avanço de uma massa de ar fria de Sul em direção a uma massa de ar excepcionalmente quente. O encontro provocaria tempestades violentas, como foi visto na Argentina.
O Inmet chegou a emitir um alerta de tempestade que deve afetar o Rio Grande do Sul até a tarde desta segunda-feira (18/12). As regiões afetadas são o sudoeste, sudeste e centro do estado; e a região metropolitana de Porto Alegre.