Ulysses participa de entrega de alamar a alunos do Colégio Tiradentes da PM

Na quarta-feira (6), ao lado do ex-presidente Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas, Ulysses participou do lançamento da Frente em Defesa das Escolas Cívico-Militares, da qual é membro representante no Acre

Ao participar nesta quinta-feira (7) da solenidade de entrega de alamar a alunos Colégio Militar Estadual Tiradentes (CMET), de Rio Branco, o deputado federal Coronel Ulysses (União/AC) anunciou a liberação de emendas para dobrar o número de oferta de vagas nas escolas militares do Acre. Ao todo, 739 alunos (dos períodos matutino e vespertino) receberam o alamar – peça do uniforme militar, símbolo da meritocracia dos colégios militares. O alamar é conquistado pelo aluno que obtiver média igual ou superior a 8,5 em todas as disciplinas. Para Ulysses, o modelo de ensino do CMET é exemplo na educação e precisa ser incentivado, apoiado e expandido. Atualmente, a escola atende 1.040 alunos.

O Colégio Militar Tiradentes não está acomodado no espectro das escolas cívico-militares do programa criado no governo Bolsonaro. É, de fato, uma escola militar, tendo toda sua gestão conferida aos militares. Nas escolas cívico-militares apenas as atividades relacionadas ao monitoramento e à disciplina – ou seja, extraclasse – são geridas por militares. Nelas, também, a gestão escolar é civil.

No tocante às emendas, o objetivo de Ulysses é dobrar  no próximo ano a oferta de vagas nas escolas miliares do Acre. O Colégio Tiradentes será um dos beneficiados com os recursos disponibilizados por Ulysses. “Em Brasília, estou  trabalhando com afinco para mantermos o método de ensino aqui aplicado, através da liberação de recursos, pois o mesmo tem dado certo e apresentado excelentes resultados”, pontou o deputado.

Para Ulysses, as escolas militares – é o caso, também, das cívico-militares – são exemplo na área de educação e têm contribuído para reduzir os índices de violência no ambiente escolar.

Frente em defesa das escolas cívico-militares

Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Ulysses participou na quarta-feira (6) do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Escolas Cívico-Militares na Câmara dos Deputados. Ulysses foi escolhido representante da Frente no Estado do Acre.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi lançado em setembro de 2019 no primeiro ano da gestão Bolsonaro. É considerado uma das vitrines do governo do ex-presidente na área da educação. Trata-se de uma ação do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa, que visa trazer aspectos da gestão escolar dos colégios militares, regidos por leis estaduais, e aplicá-los em um programa nacional.

Atualmente há 216 instituições no país que funcionam no modelo de escolas cívico-militares, a partir da gestão compartilhada entre militares e civis. Ao todo, as instituições atendem 192 mil alunos em 23 Estados e no Distrito Federal.

Em julho deste ano, o governo Lula anunciou o encerramento do programa, a partir da desmobilização de membros das Forças Armadas que atuam nas escolas. Em reação ao anúncio do governo, ao menos 19 Estados, dentre os quais o Acre, decidiram seguir com o programa nas escolas.

Segundo Ulysses, a Frente surge com o objetivo de apoiar, fortalecer e incentivar o modelo de ensino nos níveis municipal, estadual e federal, alvo de críticas por diversos porta-vozes do atual governo, sendo o presidente Lula (PT) um dos principais opositores do programa. Ainda na avaliação de Ulysses, “apesar de o desgoverno Lula esvaziar as escolas cívico-militares e ter optado por extinguir o programa, prefeitos e governadores querem expandir essa modalidade de educação e, nós por meio da Frente, vamos trabalhar para que essas as escolas continuem a existir”.

Ulysses ainda avalia que as escolas cívico-militares contribuem para mudar a realidade da educação brasileira. “Elas (as escolas), além do excelente conhecimento transmitido, passam aos alunos noções essenciais de disciplina e hierarquia”, diz. E pontua: “face a isso, não há motivos plausíveis para, numa canetada, o desgoverno Lula acabar com o modelo de escolas cívico-militares que o governo Bolsonaro criou e está dando certo”.

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