Acusada de matar ex-sogro comprou veneno via internet, diz polícia

Além do ex-sogro, Amanda Partata foi indiciada por matar a mãe dele e por tentativa de homicídio de outras duas pessoas

imagem colorida nota fiscal compra veneno goias

Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil

Denunciada por matar o ex-sogro, a mãe dele e por tentar matar o tio e o avô do ex-namorado, a advogada Amanda Partata, de 31 anos, teria comprado o veneno que matou as vítimas por meio da internet, pagando menos de R$ 65, segundo informou a polícia. A substância teria sido adquirida por uma empresa de fabricação e distribuição de equipamentos e materiais para laboratórios de áreas como química, biologia e física.

De acordo com a investigação, a advogada comprou 100 ml do veneno, quantidade suficiente para matar várias pessoas, pelo valor de R$ 64,80. O laudo da Polícia Científica apontou que a substância não tem sabor ou odor, também é considerada muito potente, e foi colocada em dois potes de bolo.

Amanda foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado. A mulher está presa desde o último dia 20 de dezembro.

Em nota, a defesa de Amanda disse que “em razão da complexidade das imputações” vai se pronunciar somente em juízo. Mas quando foi presa, ela negou ter cometido o crime.

O envenenamento aconteceu no dia 17 de dezembro, na capital goiana. Conforme a polícia, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. As duas vítimas fatais comeram os alimentos contaminados, enquanto o tio, de 60 anos, teria recusado para não perder o apetite, e o avô, de 92 anos, por ser diabético.

Substância não divulgada

Amostras coletadas no local do crime, bem como amostras retiradas dos corpos das vítimas, foram analisadas. Segundo a Polícia Científica, foram feitos exames toxicológicos, além de mais de 300 testes para agrotóxicos, remédios e outras substâncias, porém, todos apontaram para resultado negativo.

Após a polícia ter acesso à nota fiscal da compra do veneno, a perícia conseguiu testar e confirmar a presença dele nos corpos de Leonardo Alves, de 58 anos, e Luzia Alves, de 86.

O nome da substância não foi divulgado. Foram analisadas quatro amostras de bolo, das quais duas estavam contaminadas. Também foram analisadas colheres, sucos e outros itens encontrados no local.

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