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Advogada que matou ex-sogro malhava enquanto mentia sobre mal-estar

Por Metrópoles

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imagem colorida amanda partata na academia

Denunciada e indiciada por matar o ex-sogro e a mãe dele e por tentar matar o tio e o avô do ex-namorado, a advogada Amanda Partata, de 31 anos, frequentava uma academia enquanto mentia sobre desconfortos na gravidez. Conforme a investigação, não é possível dizer se ela já esteve grávida, no entanto, a suspeita é de que tenha sido uma gestação forjada.

Novas imagens mostram Amanda usando aparelhos da academia. Em depoimento, a advogada disse que tinha preocupações quanto a gravidez e alegou que precisou ir ao hospital, mas foi flagrada na academia no mesmo dia. De acordo com o inquérito, ela chegou a passar 1 hora na esteira.

Amanda Partata foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPG) e indiciada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) por duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado.

Ela foi presa no último dia 20 de dezembro e negou o crime. Em nota, a defesa de Amanda disse que “em razão da complexidade das imputações” vai se pronunciar somente em juízo.

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Envenenamento

Amanda é acusada de matar o ex-sogro, Leonardo Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos, envenenados. Conforme a polícia, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote de uma famosa doceria da capital goiana.

A investigação aponta que a advogada comprou 100 ml de veneno, pela internet, quantidade suficiente para matar várias pessoas. O laudo da Polícia Científica apontou que a substância, considerada muito potente, foi colocada em dois potes de bolo. A substância, que não tem sabor ou odor, não teve o nome divulgado.

Segundo a polícia, Amanda Partata ofereceu do café da manhã para outros integrantes da família. Em depoimento, o tio do ex-namorado dela, de 60 anos, afirmou que recusou o bolo porque perderia o apetite para o almoço. Já o avô, de 82 anos, prestou depoimento à Polícia Civil (PC) dez dias após o crime, em 27 de dezembro, e disse que não comeu o bolo por ter diabetes.

Mais de 50 horas de vídeos de câmeras de segurança, documentos, quebra de sigilo fiscal e depoimentos foram analisados na investigação da Polícia Civil. Ao todo, foram 12 dias de investigação. Ainda de acordo com a polícia, o crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição da acusada após o fim do relacionamento com o filho de uma das vítimas, que durou menos de dois meses.

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