O presídio Emanuel Nery, em Cruzeiro do Sul, que abriga mais de 730 presos atualmente, vai passar por uma intervenção do Iapen (Instinto de Administração Penitenciária). A intervenção foi solicitada pela direção do presídio após a constatação de uma série de planos de fuga, tentativas de arrombamentos em paredes e ameaças de motim.
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A intervenção, prevista para começar a ocorrer ainda está semana, permitiria o reforço no policiamento no estabelecimento e ação do Pelotão de Operações Especiais da Polícia Penal.
A direção do presídio admitiu vir enfrentando uma série de problemas em relação a presos ligados às facções criminosas. Esses presos se recusam a serem submetidos ao tratamento padrão do presídio e querem impor à força as leis de suas facções dentro do presídio, o que gera insatisfações e as ameaças de motim e de fugas.
Outro problema apontado pela direção é que o presídio Emanuel Nery, que era uma colônia penal, não dispõe de muros. Isso significa que os presos que conseguirem escapar de seus pavilhões e das celas, com acesso ao pátio do presídio, podem tentar se evadir entrando no matagal que cerca a penitenciária.