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Bocalom visita área destruída e diz que problema existe há 15 anos: “Obra será cara”

Por Redação ContilNet

Na última semana duas ruas do bairro Ayrton Sena precisaram ser interditadas após uma erosão, que destruiu o asfalto e abriu uma cratera no local. Nesta quarta-feira (10) o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom realizou uma visita técnica na região ao lado de especialistas na área.

O prefeito informou que esse já é um problema antigo e que irá fazer um trabalho paliativo no primeiro momento.

O prefeito Tião Bocalom durante visita técnica/Foto: Prefeitura de Rio Branco

“O nosso principal objetivo é preservar vidas. Imagina como fica a cabeça das pessoas que moram aqui próximo, vendo isso tudo desmoronar! Então, viemos aqui com a equipe da Emurb, com o engenheiro José Assis e com os topógrafos para buscar uma solução para esse problema, que segundo os moradores, está há 15 anos tirando o sossego da comunidade. Vamos ver o que pode ser feito, se pode tirar essa água por outro lugar. A princípio iremos fazer um trabalho paliativo para evitar que continue o desbarrancamento”, disse o prefeito.

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Bocalom declarou ainda que o custo da obra será alto, mas já estipulou um prazo para conclusão. “Essa é uma obra muito grande, vai custar caro, mas já determinei que a Emurb faça todo o levantamento de todos os custos que iremos resolver o problema. No próximo verão, se Deus quiser, e custe o que custar, iremos resolver essa situação; temos recurso para isso, aliás, que são guardados exatamente para esses momentos difíceis e de maior urgência, como a gente fez com a alagação do ano passado. Precisamos cuidar das pessoas”, destacou.

Área destruída fica no bairro Ayrton Sena, em Rio Branco/Foto: Prefeitura

O diretor-presidente da Emurb, José Benvindo, lembrou que o local havia sido escolhido para a construção da 4º ponte de Rio Branco.

“Temos um problema bastante sério neste bairro. Aqui passaria a quarta ponte sobre o Rio Acre, porém mudaram o projeto e deixaram uma estrutura mal acabada, que se transformou nesse grande problema. Neste primeiro momento, iremos fazer um paliativo para proteger as residências no entorno, dos locais que correm risco de desmoronar. O trabalho mais perene ocorrerá no início do verão, um projeto que dê mais consistência e resolva o problema de vez.”

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