Com Bittar, Alysson e Mailza, Bocalom promete a pastores um monumento à bíblia e isenção de IPTU

Temas como o combate ao aborto, à discriminalizacão do uso de drogas, discussão e linguagem de gênero, defesa da família tradicional e demais assuntos reacionados à pauta de costumes foram debatidas na manhã desta sexta-feira (26) durante um encontro com pastores e outros líderes evangélicos com representantes da classe política local. O encontrou ocorreu no buffet Matheus, no Xavier Maia, em Rio Branco, do qual participaram políticos com e sem mandato. No local, haviam pelo menos 300 pastores de todas as denominações evangélicas do Acre.

Estiveram no encontro a vice-governadora Marilza Assis, o senador Márcio Bittar, o deputado federal Coronel Ulysses, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom e o vereador Ismael Machado. Mailza Assis disse que não há contradição entre a atividade política com a religião. “A política feita com ética e respeito aos princípios têm muito à contribuir com o Evangelho. É isso que almejamos”, disse a vice-governadora.

O encontro foi realizado como alusão ao Dia do Evangélico, comemorado no Acre anualmente a cada 23 de janeiro.

Do grupo de políticos, a vice Marilza Assis e o deputado Coronel Ulysses se declaram de fato evangélicos. “O Tião Bocalom não é evangélico, mas é um cristão que segue os princípios do evangelho”, disse o pastor Roberto Casas, presidente da Convenção Batista Brasileira e coordenador do Projeto Alerta Acre, que trabalha com treinamento e discipulado do evangelho.

Bocalom foi muito elogiado pelos líderes evangélicos porque, no episódio da pandemia do coronavírus, ficou ao lado dos pastores e até permitiu o funcionamento e abertura das igrejas. O governador Gladson Cameli também foi lembrado pelos líderes evangélicos por sua atuação no combate à pandemia, conforme lembrou o pastor Paulo Machado, da Assembleia de Deus.

Os evangélicos estimam que pelo menos 42 por cento da população acreana, prncipalmente na Capital Rio Branco, se declaram de orientação evangélica. Por isso, a comunidade evangélica reivindica da Prefeitura de Rio Branco a recolocação de um Monumento à Bíblia, que chegou a ser erguido na chamada Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, e que foi destruído durante as administrações do PT no município.”O monumento à Bíblia foi retirado por essa turma que qualifica nosso Senhor Jesus Cristo como um comunista e rebelde. Como é que ele ele seria rebelde se era um homem santo que sentava para ouvir as pessoas injustiçadas?”, disse o prefeito.

O prefeito Tião Bocalom se comprometeu com a comunidade evangélica a reconstruir o monumento na Praça da Revolução.

Tião Bocalom também anunciou que Igrejas instaladas na cidade e cujas sedes são alugadas terão isenção no pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano).