Com três opções, Bocalom tem pouco mais de dois meses para decidir seu futuro partidário

O prefeito tem até o dia 6 de abril para se filiar a um partido político, caso saia do Progressistas

Com a chegada do ano eleitoral, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, atualmente filiado ao Partido Progressistas, tem pouco mais de dois meses para decidir seus caminhos políticos em 2024.

Isso porque seu atual partido, que tem Gladson Cameli como presidente estadual e a deputada federal Socorro Neri, como presidente municipal, bateu o martelo e escolheu o então secretário de governo, Alysson Bestene, com pré-candidato à prefeitura de Rio Branco pela sigla.

O prefeito Tião Bocalom será candidato à reeleição /Foto: Reprodução

Diante disso, Bocalom se encontra sem outra alternativa, a não ser se filiar a outro partido para, então, poder buscar a reeleição. O prazo para filiação de prefeitos e vereadores se encerra no dia 6 de abril, ou seja, seis meses antes do dia da votação, marcada para 6 de outubro, em primeiro turno. A filiação a uma agremiação partidária e o domicílio eleitoral são alguns dos requisitos previstos na Constituição Federal para que a pessoa seja elegível.

Opções para o atual prefeito

Após uma suposta proximidade de Bocalom e do senador Márcio Bittar (União Brasil), surge a possibilidade do então prefeito se filiar ao partido do parlamentar.

Outra possível opção que surge, é o Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um almoço com trabalhadores de Rio Branco, em outubro de 2023, o senador fez um convite a Bocalom, caso ele seja expulso do Progressistas, Bittar afirmou que o PL estará disposto a acolhê-lo de braços abertos.

O líder de Bocalom, na Câmara Municipal de Rio Branco, João Marcos Luz, já seguiu esse caminho. Após sair do MDB, com a entrada de Marcus Alexandre, o vereador se filiou ao Partido Liberal, por onde vai concorrer ao pleito nas próximas eleições.

Com essas opções colocadas à mesa do atual prefeito, e caso o Progressistas não desista de emplacar Alysson, cabe a Bocalom, decidir até o início de abril, prazo limite do TRE, onde deverá seguir.

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