A revista científica American Journal of Gastroenterology registrou o caso de um homem de 63 anos que encontrou uma mosca intacta dentro do intestino durante um exame, nos EUA.
O paciente, com histórico de hipertensão, asma, problemas cardíacos e zumbido nos ouvidos, fazia uma colonoscopia preventiva quando os médicos detectaram a mosca.
O inseto estava imóvel, e o homem não soube dizer como entrou no cólon. De acordo com ele, as recomendações médicas antes do exame foram seguidas. Ele relatou ter ingerido pizza e alface em uma refeição noturna dois dias antes, mas não recorda ter observado uma mosca nos alimentos.
De acordo com os médicos responsáveis, o caso representa uma ‘descoberta muito rara na colonoscopia’. Os profissionais não conseguiram solucionar o ‘mistério’ de como a mosca intacta chegou até o cólon transverso.
O risco de encontrar animais no corpo já foi registrado em outros casos. Em 2017, médicos na Índia retiraram uma barata viva da cabeça de uma mulher de 42 anos. Segundo o médico responsável pela remoção, o bicho entrou profundamente pelo nariz até quase a base do crânio, e permanecia vivo quase 12 horas depois. A barata viva, com movimentos nas patas, foi extraída com um instrumento de sucção.
Recentemente, uma mulher de 64 anos que reclamava de zumbidos e batidas no ouvido esquerdo descobriu que o motivo era uma pequena aranha alojada ali. O caso ocorreu em Tawain e foi descrito pela revista científica New England Journal of Medicine. O aracnídeo tinha cerca de dois a três milímetros e não afetou a membrana timpânica da paciente.
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Conhecido como peixe-vampiro, o candiru é uma espécie amazônica que recebeu esse apelido por ser hematófago, ou seja, se alimentar de sangue. O peixinho é motivo de alerta por sua capacidade de entrar nos orifícios do corpo, como pênis, ânus e vagina. A remoção é difícil e perigosa, uma vez que o peixe tem muitos dentes e espinhos.
Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, ovos e larvas de besouros são frequentemente consumidos por humanos em alimentos à base de grãos. Geralmente, são digeridos e expelidos, mas podem sobreviver e viver no trato alimentar.
Em 1984, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) registrou a presença de ‘vermes em movimento’ nas fezes de uma criança de um ano, em Washington. Meses depois, a mãe observou larvas de moscas nas amostras levadas para exames. Segundo ela, a criança se alimentava de bananas muito maduras, que eram mantidas em uma cesta de arame pendurada na cozinha. As frutas atraiam moscas, que ficavam em cima e ao redor delas.