Em 25 de janeiro, celebramos o Dia da Carteira e do Carteiro, em homenagem à criação do cargo de Correio-mor da Monarquia Portuguesa no Brasil, ocorrida em 25 de janeiro de 1663.
Os mensageiros têm desempenhado um papel crucial na história do Brasil, sendo destacável o feito de Paulo Bregaro, um ‘carteiro’, que entregou as correspondências influenciando na Proclamação da Independência do Brasil por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822.
Mais de 46 mil profissionais da categoria receberão salários com reajuste de até 11,47%. O aumento salarial é resultado da retomada do diálogo promovida pela atual gestão dos Correios, em um processo de negociação transparente, respeitoso e com a participação ativa das trabalhadoras e dos trabalhadores da estatal.
“Nossa gestão entende que a comemoração dessa data passa por reconhecimento e estamos fazendo isso em forma de benefícios e investimentos em nossas carteiras e nossos carteiros e em seus ambientes de trabalho”, afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva.
No acordo firmado, foi estabelecido um reajuste linear de R$ 250 para aqueles com salários até R$ 7 mil (excluindo algumas categorias específicas), e 3,53% para salários superiores a esse valor. Isso se traduz em um aumento médio de 8,98% para os colaboradores que recebem R$ 250, proporcionando, para alguns, um acréscimo de até 11,47% em relação ao salário base atual.
Após assumir o cargo, o presidente dos Correios instaurou a licença maternidade de seis meses e reintegrou o pagamento do auxílio especial para dependentes com deficiência, benefícios anteriormente eliminados pela gestão anterior, mesmo antes das negociações coletivas.
Juntamente com a reintegração de benefícios no acordo coletivo, a empresa lançou um programa inédito de bolsas de estudo. Essa iniciativa permite que os profissionais de nível médio dos Correios, incluindo carteiros e carteiras, tenham a oportunidade de cursar a faculdade de sua escolha.