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Evacuar de cócoras: faz sentido subir no vaso como Beatriz do BBB?

Por Metrópoles

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Imagem colorida de mulher de rosa com vergonha na porta do banheiro - MEtrópoles

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A produção do reality show Big Brother Brasil (BBB) avisou aos participantes, da edição 24, para que não subam no vaso sanitário para evacuar. O alerta da produção teria sido destinado à jogadora Beatriz Reis, que relatou ficar de cócoras em cima da privada quando precisa fazer o número 2.

“Eu fico acocada e subo em cima da privada. Senão, não consigo [evacuar]”, contou Beatriz, em diálogo com a sister Alane. Segundo ela, o costume é familiar: “Eu tentei fazer sentada, mas não desce. É de família, a família inteira é assim… Minha avó tinha roça, então a gente fazia as coisas no meio do mato”, disse.

Apesar da repreensão feita pela produção, a posição que Beatriz usa para evacuar é uma das mais indicadas por especialistas, pois facilita o caminho das fezes. Além de tornar reto o caminho de saída, ela aumenta a pressão da musculatura abdominal e perineal para a evacuação.

No entanto, em vez de subir no vaso sanitário, o comum é usar um banco para elevar os pés e chegar a posição. Uma variante também indicada é inclinar o corpo para frente, colocando as mãos nos joelhos e aproximando o abdômen das pernas.

“O ideal é usar um banquinho para apoiar os pés, que ajusta a postura para ficar de cócoras. Há um músculo que usamos para evacuar, chamado puborretal. Quando a pessoa está sentada, ele fica parcialmente relaxado. Quando a pessoa fica de cócoras, o relaxamento dele é ainda mais eficaz”, explica o nutricionista Antônio Vígolo, da clínica Tivolly.

Além de ficar de cócoras para evacuar, comer alimentos fibrosos, fazer massagens abdominais, hidratar-se e se exercitar são formas de estimular o funcionamento do intestino.

Vígolo explica que a constipação impacta até o humor das pessoas. “Ficamos estressados quando o intestino está preso porque ele é nosso ‘segundo cérebro’. Se o órgão não funciona de maneira adequada, há uma confusão no restante do organismo”, afirma.

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