Pelo menos duas cidades de Rondônia, a Capital Porto Velho e Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia, estão na rota da Operação Crash, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quarta-feira (31), para a para desarticular um grupo criminoso ligado à lavagem de dinheiro em dois estados (além de Rondônia, o Maranhão) e no Distrito Federal.
A operação envolveu mais de 30 policiais federais, que se mobilizaram para cumprir 10 mandados de busca e apreensão tanto Porto Velho e Guajará-Mirim, Brasília (DF) e São Luís (MA), expedidos pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. A vara é especializada em processos relacionados a crimes financeiros, lavagem de capitais e organizações criminosas.
A investigação começou em janeiro de 2023, a partir da verificação de diversas movimentações financeiras suspeitas por parte dos alvos – alguns dos quais haviam sido condenados anteriormente pelo crime de tráfico de drogas.
Durante as apurações, a polícia verificou que a maior parte do grupo criminoso integrava o mesmo núcleo familiar e fazia diversas movimentações bancárias por meio de empresas de fachada, que pertenciam aos próprios parentes.
A PF constatou a movimentação de mais de R$ 40 milhões em transferências feitas pelos investigados, com suspeita de que os valores tenham sido recebidos em razão de tráfico de drogas.