O edifício do Hospital de Guajará-Mirim, em fase de construção, com previsão de entrega para outubro, está sendo projetado para otimizar o uso de água e energia, contando ainda com uma estação própria de tratamento de esgoto hospitalar. A unidade é a pioneira na adoção de práticas inovadoras em sustentabilidade, e assim, vai resultar na redução dos custos operacionais.
O Hospital Regional de Guajará-Mirim ocupa uma área total de 4.674 metros quadrados, oferecendo uma capacidade de 84 leitos, que incluem leitos de enfermaria, para lactantes e crianças. Além disso, a estrutura contemplará dois consultórios, três salas para partos normais, uma para partos cirúrgicos e duas salas para cirurgias.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, as obras estão sendo conduzidas de maneira sustentável, visando o benefício coletivo e a otimização dos recursos financeiros.
SUSTENTABILIDADE
Diversas medidas sustentáveis serão implementadas, incluindo a instalação de brises e esquadrias com maior abertura para aproveitar a luz natural. A iluminação será feita por lâmpadas de LED, enquanto placas fotovoltaicas serão empregadas no aquecimento dos chuveiros. A utilização de torneiras com arejador permitirá uma economia de até 70% no consumo de água. O projeto também contempla um sistema de captação de água da chuva, que será reutilizada nas torneiras externas, além de estratégias bioclimáticas como ventilação natural e sombreamento.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a obra vai trazer inovação no setor, como sustentabilidade e ampliação no atendimento à saúde no Estado, e nas regiões fronteiriças.
A fiscalização da obra está a cargo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), organismo das Nações Unidas (ONU), especializado em infraestrutura e gestão de projetos, e que mantém um acordo de cooperação técnica internacional com o Governo do Estado para aprimoramento da infraestrutura hospitalar em Rondônia.
Fonte: Governo de RO