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Janeiro roxo: 11 moradores fazem tratamento contra a hanseníase em Sena Madureira

Por Redação ContilNet

A saúde pública no Brasil deflagrou neste mês de janeiro uma campanha que versa sobre a conscientização e prevenção a hanseníase, doença infecciosa crônica, conhecida popularmente como lepra.

Em Sena Madureira, a campanha é coordenada pela enfermeira Mariana Areal e focalizou principalmente a realização de palestras educativas na unidade de saúde Elson Damasceno Lopes.

Dia Mundial da Hanseníase: bactéria infecta 30 mil por ano no Brasil/Foto: Reprodução

De acordo com o sistema da Secretaria Municipal de Saúde, 11 pessoas atualmente fazem o tratamento da doença em Sena Madureira, sendo que três delas começaram a receber a medicação em 2024. “O objetivo principal da campanha é difundir as informações sobre a hanseníase, visando conscientizar a população. Trata-se de uma doença transmissível e que se não for tratada corretamente pode levar o paciente a complicações neurológicas. Aqui em Sena, temos a unidade Elson Damasceno como referência para todo e qualquer atendimento nos casos de hanseníase”, comentou Mariana.

Apesar de ainda ser cercada de muito preconceito, a hanseníase tem tratamento que é oferecido gratuitamente pelo sistema único de saúde (SUS).

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Quais são os primeiros sinais de hanseníase?

manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; – áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; – caroços e placas em qualquer local do corpo; – diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

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