Mulher que mandou matar o marido para dividir dinheiro com assassino vai a júri popular

Crime ocorreu no Natal de 2022 e só agora, mais de um ano depois, investigações foram concluídas e o casal foi pronunciado pela Justiça

A mulher acusada de mandar matar o marido conhecido como Chico Abreu, no Seringal Cachoeira, região de Xapuri, interior do Acre, no Natal de 2022, Risonete Borges Monteiro, vai à júri popular em companhia do executor do crime, identificado por Benigno Queiroz Sales, de 38 anos. O nome de Chico Abreu era Francisco Campos Barbosa, um colono morto com um tiro nas costas e outras agressões como esganaduras, informou relatório da Polícia Técnica, na época do crime.

A vítima era esposo da mandante do crime/Foto: Reprodução

Risonete Borges Monteiro, hoje com de 54 anos, estava casada como colono que teria mandado matar fazia 12 anos. O corpo da vítima foi localizado por parentes, dois dias após o crime, na colocação Vista Alegre, no limite dos municípios de Xapuri e Epitaciolândia, região do Seringal Cachoeira.

O crime foi por encomenda porque Chico Abreu iria receber uma quantia em dinheiro e a mulher ambiciosa contratou o diarista para executar o marido e ambos dividirem o que ele deveria receber, diz a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).

O casal vai à júri popular a partir de sentença de pronuncia assinada pelo juiz Luiz Gustavo Alcalde Pinto, da Comarca de Xapuri. Em seu despacho, o juiz escreve: “Sendo a pronúncia medida que se impõe, deve o feito ser apreciado pelos jurados”.

O julgamento ainda não tem data para ocorrer, mas deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2024, em Xapuri.

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