Por conta de emergências, Sesacre decide ampliar leitos de UTI em todo o Acre; entenda

A informação foi dada nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) por meio de um comunicado à imprensa

Diante do aumento expressivo de casos de arboviroses (dengue, chikungunya e zika) e covid-19, além das emergências clínicas, acidentes, traumas e internações pós-cirúrgicas em todo o Estado, o Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), decidiu tomar uma medida de urgência.

SAIBA MAIS: Após aumento nos casos de dengue e Covid, ocupação dos leitos de UTI está acima do limite

Leitos de UTI com ocupação acima do limite no Acre/ Foto: Reprodução

O plano que será executado nos próximos dias visa ampliar o número de leitos de UTI nas unidades de saúde de todo o Acre.

A informação foi dada nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) por meio de um comunicado à imprensa.

Mais detalhes serão dados pelo secretário de Saúde, Pedro Pascoal, em uma coletiva à imprensa que será realizada nesta quinta-feira (18), na sede da Sesacre, às 10h.

“Na mesma oportunidade, será informado o atual panorama da dengue no estado, bem como as medidas de combate e prevenção”, informa.

Ocupação de leitos

Com a alta dos casos de Dengue e de Covid-19 em todo o estado do Acre, os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nos hospitais acreanos se encontram no limite.

O monitoramento dos leitos é feito pelo Observatório em Saúde  da Sesacre.

Casos de Dengue e Covid

Nas primeiras duas semanas de janeiro, o estado do Acre teve 1260 notificações da doença. Rio Branco segue liderando o ranking de municípios com maior número de notificações, alcançando 584 registros de dengue em janeiro, seguido de Senador Guiomard, com 165 casos da doença, e Brasiléia, com 84 registros nas duas primeiras semanas de 2024.

Em Dezembro, o estado acreano registrou mais de 700 casos de Covi-19, juntamente com o aumento dos casos de síndromes gripais, que em dezembro foram 730. As doenças levaram a uma superlotação das unidades de saúde. Em janeiro ainda não foi possível contabilizar o número de casos de Covid, pois o painel de monitoramento do Observatório da Saúde está fora do ar.

PUBLICIDADE