Resultado da retomada de investimentos promovida pelo Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, a extensão de rodovias em Rondônia em boas condições mais que dobrou em um ano.
Em dezembro de 2023, o índice de condição da malha rodoviária (ICM), medido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), chegou a 83,4% de estradas consideradas boas no estado.
O dado se refere a 1.724 quilômetros de vias federais que cortam o território rondoniense e representa um salto de 41,8 pontos percentuais em relação a dezembro de 2022.
No sentido contrário, os índices ruim/péssimo caíram 24,4 pontos percentuais, chegando a 5,5% das estradas, ou pouco mais de cem quilômetros de rodovias federais no estado.
Para garantir que a malha viária continue satisfatória para atender motoristas e passageiros, em 2024, o Ministério dos Transportes espera zerar o índice ruim/péssimo e fortalecer ainda mais a infraestrutura de transportes do chamado Arco Norte.
“Nossa meta para este ano é alcançar 80% das rodovias em boas condições em todo o país. Já atingimos um ponto de inflexão importante neste primeiro ano, ao assumirmos o governo cheio de contratos de manutenção paradas. Agora é o momento de avançar e garantir que os brasileiros tenham mais segurança viária para trafegar e mais celeridade no escoamento da produção”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
A localização estratégica de Rondônia, que faz divisa com o Centro-Oeste e fronteira com a Bolívia, reforça a importância logística dos corredores viários terrestres do estado para o escoamento de insumos agrícolas e, consequentemente, para impulsionar a economia regional.
Norte
A urgência em fomentar a infraestrutura do centro-norte do Brasil por parte da Administração Pública Federal impactou de forma geral a Região Norte.
Em dezembro de 2022, apenas 46% das rodovias eram consideradas boas, o que representa pouco mais de 6 mil quilômetros de estradas, somados os sete estados da região.
Um ano após o início da atual gestão do Executivo Federal, o índice total passou para 67%, ou mais de 9,2 mil quilômetros de malha boa, enquanto as estradas consideradas péssimas passaram a menos de mil quilômetros — de 19% para 6% do total.