Rei de bateria do carnaval carioca fala sobre orgulho gay, nudez e preconceito: ‘Ainda gera repulsa’

Com dois metros de altura, o maquiador John Avelino, destaque da União de Jacarepaguá e muso da São Clemente, diz que gosta de chamar atenção por onde passa: 'É uma sensação muito boa, de poder'

Foto: Marcos Serra

Ainda menino em Goiás, o maquiador John Avelino assistia aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro pela TV e se encantava com Luma de OliveiraLuiza Brunet e Monique Evans brilhando como rainhas de bateria na Marquês de Sapucaí. Hoje, aos 33 anos, ele também ocupa um posto de destaque à frente de ritmistas que, ao longo dos anos, foi preenchido (e disputado) quase que exclusivamente por mulheres.

Um dos pioneiros nesta função, Avelino foi escolhido para abrir a série de ensaios de carnaval do gshow, “Gente é para brilhar“, inspirada em um dos versos do clássico de Caetano Veloso, e que festeja a diversidade da festa, de corpos e da democracia na folia carioca.

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