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PP se reúne nesta semana com partidos aliados para fortalecer candidatura de Alysson

Por Matheus Mello, ContilNet

 

Vice-governadora Mailza Assis e Alysson Bestene | Foto Juan Diaz, ContilNet

O Progressistas vai se reunir nesta semana com dirigentes de partidos aliados do governo do Estado, para construir uma chapa sólida de candidatos a vereador, em prol do nome de Alysson Bestene. A informação foi concedida com exclusividade à coluna pela deputada federal Socorro Neri, atual presidente da Executiva Municipal do partido em Rio Branco.

“Esta semana iniciaremos uma nova rodada de conversas com dirigentes dos partidos simpáticos à pré-candidatura do Alysson, com vistas à construção de chapas de candidatos a vereador e representantes para o grupo de trabalho”, disse.

E o vice?

O nome de Minoru, inclusive, foi especulado como possível candidato a vice na chapa de Alysson. Em relação a essas tratativas, Socorro Neri deixou claro que o nome do vice será feito a partir dessas discussões com os partidos aliados ao Progressistas.

“A definição do nome do companheiro ou companheira de chapa do Alysson será feita mais à frente, ouvindo os partidos aliados”, destacou a deputada à coluna.

Sem plano B

A deputada Socorro Neri é presidente da executiva municipal do PP/Foto: ContilNet

Questionada se há a possibilidade do Progressistas escolher outro nome para a disputa à Prefeitura de Rio Branco, a deputada foi enfática:

“A executiva municipal do Progressistas aclamou o nome do Alysson como o pré-candidato a prefeito de Rio Branco. Não há plano B”.

Decisão conjunta

Ao defender a candidatura de Alysson, Socorro deixou claro que a decisão de escolha do nome dele como candidato não foi tomada apenas por uma liderança do Progressistas. Houve um consenso, em conjunto na Executiva Municipal do partido.

Gladson no jogo

Há também boatos de que assim que retornar da viagem programada para a China, o governador Gladson Cameli irá reunir as principais lideranças do Progressistas e deixar mais claro do que nunca que todos os membros do governo devem apoiar o nome de Alysson.

Corredores da Aleac

Fontes da Assembleia Legislativa do Acre também afirmaram que o líder da Base Governista na Casa, deputado Manoel Moraes, deve reunir nos próximos dias toda a base de Gladson para traçar estratégias que irão alavancar a pré-campanha de Alysson.

Já no outro lado …

Jarude tem boa vontade, mas a tática de atacar Lula e se manter em silêncio sobre a gestão desastrosa de Bolsonaro mostra que, de novo, sua política não tem quase nada.

Emerson Jarude (NOVO). Foto: Juan Diaz/ContilNet

O leão vira gatinho

Durante uma entrevista ao podcast Papo Informal, ele foi questionado sobre o que acha de Lula. Na hora, o deputado foi enfático e gritou a uma só voz: BANDIDO. Por outro lado, se o sujeito da pergunta for Bolsonaro, o leão vira gatinho e sai pela tangente.

A boa e velha política

Ao fazer o discurso da extrema direita de chamar o atual presidente de bandido e, ao mesmo tempo, flertar (quase que de forma inexistente) com pautas progressistas, mostra que quer ganhar voto no grito, jogando pra platéia, numa espécie de garantismo de ocasião. Não cola, amado!

Até o Boca!

No mesmo podcast, o atual prefeito Tião Bocalom, outro bolsonarista nato, também foi questionado sobre o que achava de Lula. Na hora o prefeito disse: “É o presidente da República”. Até Bocalom sabe que é necessário ter uma boa relação com o governo federal quando se é gestor de uma capital que depende quase 100% dos recursos de Brasília. Agradando ou não, Lula é presidente e merece respeito!

Off

– Mas o que esperar de uma candidatura que tem como ídolo o governador Romeu Zema, de Minas Gerais?
– Jarude tem em, colega de partido, o NOVO, inspiração na gestão pública;
– Zema foi aquele governador que propôs uma separação do Nordeste e do Norte do país e depois recuou;
– Ele já começa a ser sondado para disputar a eleições presidenciais como o candidato do ex-presidente e inelegível, Jair Bolsonaro;
– O NOVO é o típico partido que prega uma nova política, mas quando se olha mais profundamente … É um bolsonarismo disfarçado;
– Jarude vai precisar correr para estruturar o partido no Acre, que até nacionalmente ainda é fraco. Fontes dizem que ele tem dificuldade em formar alianças porque não abre mão do protagonismo;
– A sigla não tem uma base consolidada em Rio Branco;
– Há apenas um deputado estadual com mandato;
– Sem nenhum vereador na Câmara Municipal da capital;

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