A tocha olímpica estará protegida por 100 policiais e gendarmes em uma “bolha” de segurança durante seu percurso na França, de Marselha a Paris, antes da inauguração dos Jogos de 2024, conforme indicou nesta segunda-feira o ministro do Interior, Gérald Darmanin.
“Um centenar de policiais e agentes a acompanharão”, incluindo membros do GIGN, a unidade de elite da gendarmeria, afirmou Darmanin durante uma coletiva de imprensa.
Nesta “bolha”, “18 policiais e gendarmes como civis” garantirão a segurança do condutor com “proteção próxima”.
Uma unidade móvel de forças, composta por 100 agentes colocados à frente e atrás do comboio, também será encarregada de combater “qualquer forma de distúrbio público”, detalhou o ministro.
O principal risco de perturbação são os grupos de defesa do meio ambiente “de extrema esquerda”, segundo Darmanin. “Neste momento não há intenção por parte da extrema direita”, acrescentou.
O revezamento da tocha olímpica começará em Marselha em 8 de maio e terminará em Paris, na abertura dos Jogos, em 26 de julho.
A chama olímpica visitará “100 locais emblemáticos”, “mais de 400 localidades” e cinco territórios ultramarinos. “65 localidades de etapa fecharão cada dia”, detalhou o Ministério do Interior em um dossier de imprensa.
A segurança do percurso da tocha custará um milhão de euros (1,09 milhão de dólares) ao Ministério do Interior, revelou Darmanin.
Na chegada da tocha a Marselha, onde são esperadas cerca de 150.000 pessoas, serão mobilizados 5.000 policiais e gendarmes.
Antes disso, a cerimônia da tocha olímpica, na qual o remador grego Stefanos Duskos, campeão olímpico em Tóquio, acenderá a tocha, ocorrerá em 16 de abril no estádio da antiga Olímpia, na Grécia.
Aproximadamente 600 pessoas se revezarão para carregar a tocha na Grécia, percorrendo mais de 5.000 quilômetros pelo país.
A tocha partirá depois de barco do porto de Pireu para Marselha, chegando em 8 de maio.
Em Paris, a tocha fará uma primeira parada entre 14 e 15 de julho, visitando vários locais emblemáticos da cidade, como o Museu do Louvre ou a Assembleia Nacional, além de bairros como o popular Belleville.
Durante sua passagem por Paris, 1.600 policiais e gendarmes serão mobilizados.