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VÍDEO: Jorge Viana diz que Jesus era comunista e gera discussão nas redes sociais

Por Tião Maia, ContilNet

O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, ex-governador e ex-senador do Acre, aparece em vídeo que viralizou na internet chamando Jesus Cristo de comunista. A declaração foi feita a pretexto de criticar a relação de políticos brasileiros, inclusive do Acre, notadamente aqueles de orientação evangélica, com o governo de Israel, atualmente em guerra com o grupo terrorista do Hamas, na Faixa de Gaza.

As imagens foram publicadas no perfil do deputado estadual Emerson Jarude (NOVO). O vídeo é um recorte da entrevista de Jorge ao podcast do apresentador David Santo Sé. “Tem gente que se abraça… Porque é a bandeira de Israel”, diz o político petista. “Jesus, para o povo, para o governo de Israel não existe. Jesus é só um dos profetas”, acrescentou.

O presidente da Apex, Jorge Viana/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Segundo Jorge Viana, os israelitas vão ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, “porque eles ainda estão esperando a vinda do profeta”. O principal executivo da agência de exportações do governo brasileiro, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio, cujo ministro é o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, esteve no Muro das Lamentações um dia antes de os terroristas do Hamas atacarem Israel, matando e fazendo israelitas de reféns.

“O pessoal engana os bestas daqui”, diz o ex-governador ao criticar os políticos alinhados com Israel. “Vamos respeitar a religião de cada um e trabalhar. Eu sou fã de Jesus, sabe por que? Porque ele era um rebelde. Ele era um comunista”, disse. A crítica de Jorge Viana a políticos alinhados a Israel, embora ele não tenha citado nomes, tem endereço certo: o senador Alan Rick (UB), que foi eleito vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil-Israel.  Evangélico e afinado com o Estado de Israel, Alan Rick se movimenta como provável candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2O26, função também almejada por Jorge Viana, derrotado pelo governador Gladson Cameli na tentativa de voltar ao Governo nas eleições de 2022.

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