Conhecido por viver rodeado de “Coelhinhas”, mulheres belíssimas que representavam a revista Playboy, Hugh Hefner não tinha uma sexual tão ativa, de acordo com sua viúva, Crystal Hefner. A modelo expôs a intimidade do casal no livro Only say good things: surviving playboy and finding myself (Apenas diga Coisas Boas: Sobrevivendo à Playboy e Me Encontrando” em tradução livre), que acaba de ser lançado.
“Era uma sequência de eventos bem ensaiada, praticada e exatamente igual toda vez. Escolher algumas meninas na festa [da mansão da Playboy] e levá-las para o quarto. Vestir o uniforme para o trabalho: pijamas de seda. Diminuir as luzes. Colocar música. O pornô. Passar a maconha. E fazer sexo”, disse a moça que no início da relação tinha 21 anos e o empresário 81.
Hefner seguiu o relato relembrando que o marido nunca encarava as mulheres e sempre olhava para um espelho posicionado no teto do quarto: “Era como se ele estivesse fazendo por fazer, algo que uma vez já foi divertido e sexy”.
Crystal ainda revelou que mesmo depois de casada, ela tinha que manter uma boa aparência mesmo durante o dia a dia. Se ela ganhasse engordasse, ele a alertava para “se tonificar”. E, além disso, contou que caso a raiz do seu cabelo castanho natural estivesse aparecendo, Hugh exigia que o deixasse mais loiro.
No impresso, Crystal Hefner ainda escreveu outra curiosidade, como ela e outras namoradas de Hugh Hefner, que moravam na mansão, deveriam se comportar. A ex-Coelhinha garantiu que todas recebiam um pagamento semanal de cerca de US$ 1.000 (quase R$ 5 mil) e que precisavam respeitar um “toque de recolher”, causado um ataque de raiva no fundador da Playboy, se ousassem desobedece-lo.
Hugh e Crystal ficaram casados de 2012 a 2017, quando o milionário foi encontrado sem vida, em casa. Ele morreu de causas naturais em setembro de 2017.