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Acreanos que fugiram de presídio federal estão na lista da Interpol; “Sem rastros”, diz Segurança

Por Redação ContilNet

O Ministério da Justiça informou, na última quarta-feira (14), que pediu a inclusão dos nomes dos dois acreanos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no Sistema de Difusão Laranja da Interpol. Com a inclusão dos nomes, alertas sobre Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça serão comunicados a todos os 196 países membros da instituição, com dados como fotos e biometria.

Segundo o jornal O Globo, esse tipo de alerta acontece quando as autoridades de um país identificam uma pessoa que representa uma ameaça iminente à sociedade.

Os dois fugitivos foram transferidos do Acre em 2023/ Foto: Cedida

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugiram do presídio federal, no interior do Rio Grande do Norte, na madrugada de quarta-feira. Os dois são acreanos e respondem a processos por assaltos, homicídio e latrocínio.

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“(O Ministério da Justiça) instruiu a Polícia Federal (PF) para que efetuasse o registro dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol, bem como a sua inclusão no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que sejam procurados pela comunidade policial internacional”, disse a pasta em nota.

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O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, disse que ainda não há pistas. “Até agora não tem rastro. Foram feitas várias diligências lá, sobrevoo de aeronave, policiamento, se distribuiu fotos na redondeza”, afirmou ao g1.

O secretário não detalhou quantos agentes estão atuando nas buscas no Rio Grande do Norte. “Está todo mundo de prontidão”, disse. Segundo o Ministério da Justiça, pelo menos 100 agentes federais estão envolvidos nas ações. Estados vizinhos, Paraíba e Ceará confirmaram que também reforçaram o patrulhamento nas divisas.

O ministro da pasta, Ricardo Lewandowski, também determinou a revisão “imediata” de todos os procedimentos e protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país. Foi a primeira fuga registrada na história do Sistema Penitenciário Federal (SPF).

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