BR-364: ANTT aprova relatório de projeto para privatização da principal estrada de RO

Os estudos para a concessão dessa rodovia estão em andamento desde o ano passado, com um investimento estimado em R$ 5,4 bilhões

Recentemente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou o relatório do projeto para concessão da BR-364 em Rondônia durante uma reunião realizada em Brasília (DF). Os estudos para a concessão dessa rodovia estão em andamento desde o ano passado, com um investimento estimado em R$ 5,4 bilhões.

O projeto aprovado pela diretoria prevê a concessão de 686,7 km da BR-364 no estado, abrangendo áreas de Guaporé, Cacoal, Ouro Preto do Oeste e Porto Velho.

Dentro do projeto, estão contempladas melhorias e ampliações na principal rodovia do estado, incluindo 113,7 km de duplicações, 200 km de faixas adicionais, a construção de um contorno em Ji-Paraná e uma via de acesso ao Porto Novo, conhecida como “Expresso Porto”, totalizando 34,4 km de novas vias.

Segundo a ANTT, a via de acesso ao Porto Novo visa proporcionar um acesso viário de qualidade ao porto e impulsionar o crescimento não só de Porto Velho, mas de todo o estado.

O próximo passo da ANTT após a aprovação do relatório é encaminhar o projeto para análise do Ministério dos Transportes, o que deve ocorrer na semana seguinte ao período de carnaval. Posteriormente, o projeto passará por avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU).

O projeto de concessão da BR-364 está inserido no lote chamado Centro Norte 5 (CN5), com previsão de investimentos de R$ 5,4 bilhões ao longo de 30 anos.

De acordo com o Ministério dos Transportes, esses investimentos em logística não querem apenas oferecer comodidade à população, mas também agilizar o transporte da produção estadual e promover uma melhor conexão com diversas regiões do Brasil.

Atualmente, a BR-364 é uma das principais rotas de ligação entre estados do Brasil. O estudo que avalia a viabilidade da privatização e duplicação nos trechos entre Porto Velho e Comodoro (MT) prioriza a duplicação nos trechos de maior tráfego, próximos às áreas urbanas e com maiores índices de acidentes.

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