Carne de sol, galinha picante e arroz com jambu são apenas alguns dos pratos que a Dona Wanderleia Souza, 54 anos, preparou para vender no Caranaval da Prefeitura de Rio Branco, que começou nesta sexta-feira,9, no Centro da cidade.
Moradora do bairro Ivete Vargas, a comerciante vende comida há 11 anos e já trabalhou em vários carnavais, mas afirma que neste ano a expectativa é maior.
“Neste ano está bem mais organizado. Está muito bonita a estrutura, acho que vai ser bem melhor que no ano passado. Por ser o primeiro dia trouxe uma quantidade normal de comida, mas se vender bem, amanhã eu já trago mais”, afirma a vendedora.
A barraca da Dona Wanderleia é um dos 45 empreendimentos que compõem o espaço da Economia Solidária, instalado ao lado da Biblioteca Pública. Além dos vendedores tradicionais, o espaço também acolhe empreendedores iniciantes.
É o caso da Kelly e do Wemerson Alves, casal que começou a vender banana frita em junho do ano passado e comemora as vendas do primeiro carnaval. “Esperamos que seja igual na Expoacre, porque a gente não tinha tanta expectativa e foi bem legal! Estamos com o pensamento lá em cima, que vai dar tudo certo! Investimento total!”, afirma Kelly Alves.
O casal chegou ao local às 14h e afirma que vai ficar até o final da programação, 3h da madrugada, todos os dias. Wemerson diz que viu nas bananas fritas um produto com pouca concorrência e com muita demanda.
“E a gente inovou mais ainda, porque a gente optou por fazer tudo na hora. Descascamos e fritamos tudo na hora, o cliente vê. Graças a Deus está dando tudo certo. E daqui pra frente vai só melhorar!”, afirma o empreendedor.
Além das barracas de comida, o espaço da Economia Solidária também é composto por brechós, venda de artesanatos,brinquedos e ambulantes, como afirma o Coordenador Estadual da Economia Solidária, Carlos Saborga.
“A gente espera que supere a movimentação do ano passado, né? Que foi um Carnaval mais tímido. Neste ano, a gente vê que há um investimento melhor e a economia solidária também trouxe mais empreendimentos para participar. Montamos um lugar mais reservado, para quem venha com a família sente aqui conosco, traga as crianças para brincar e se alimentar. Que a gente tenha um Carnaval assim feliz, alegre!”, afirma Carlos.