Com nova variante circulando, Acre já registra mais de 200 casos de covid em menos de 40 dias

Com a circulação da nova variante no estado e baixa cobertura vacinal, que está abaixo do esperado, especialmente entre as crianças, acendeu um alerta na Sesacre

De acordo com o Observatório da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), o estado já registrou 209 casos de covid só em 2024, ou seja, menos de 40 dias. Desse total, o município de Cruzeiro do Sul lidera com folga o ranking, com 197 registros.

Na última semana a Sesacre havia anunciado que a nova variante JN.1 do SARS-CoV-2 já circula no Acre/Foto: Estadão

Em seguida, aparece Marechal Thaumaturgo, com 8 casos. A capital Rio Branco teve um registro de apenas 2 casos neste ano. O ranking termina com Brasiléia e Rodrigues Alves, ambos com 1 registro.

Na última semana,  a Sesacre havia anunciado que a nova variante JN.1 do SARS-CoV-2, que mantém sua circulação prevalente em diversos países, incluindo Índia, China e Estados Unidos, conforme relatório recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), também já apresenta circulação no Acre.

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A Sesacre informou que apesar de não haver evidências de que a nova variante cause doenças graves, a JN.1 do SARS-CoV-2 já foi identificada no Brasil, inclusive em indivíduos sem histórico de viagem ao exterior.

Com a circulação da nova variante no Acre e baixa cobertura vacinal, que está abaixo do esperado, especialmente entre as crianças, acendeu um alerta na Sesacre. Segundo a secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, cerca de 70% das crianças não estão recebendo as vacinas necessárias.

Ampliação de números de leitos nas unidades estaduais de saúde/Foto: Cedida

“A falta de cobertura vacinal tem elevado a vulnerabilidade em relação às síndromes respiratórias. É de suma importância que pais e filhos completem o calendário vacinal, diante da rápida disseminação de síndromes respiratórias. Estamos tomando medidas para incentivar a vacinação, inclusive entre os acompanhantes de crianças em internação”, destacou Ana Cristina Moraes.

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Em nota, o Ministério da Saúde reiterou que a vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. A pasta recomendou nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.

“É importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. O Ministério da Saúde ressalta que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”, destacou.

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