De acordo com o jornal La Nación, os deputados ainda devem passar por discussões artigo por artigo na próxima semana. Em comunicado, o gabinete do presidente celebrou a aprovação e agradeceu os chefes dos diferentes blocos.
A aprovação da matéria contou com o apoio dos partidos La Libertad Avanza, Pro, UCR e da maioria dos integrantes Hacemos Coalición Federal.
“A história lembrará com honra todos aqueles que compreenderam o contexto histórico e escolheram acabar com os privilégios de casta e da república corporativa, em favor do povo, que foi empobrecido e faminto durante anos pela classe política”, informa o texto.
Inicialmente, o projeto encaminhado pelo governo de Javier Milei previa superpoderes ao presidente e a privatização de empresas estatais. No entanto, o governo cedeu em alguns pontos para facilitar a aprovação.
O texto, em mais de 600 artigos, previa medidas econômicas, financeiras, fiscais, previdenciárias, administrativas e sociais, bem como de segurança, defesa, tarifas, energia e saúde, por dois anos.
Ela recebeu o apelido de Lei Ônibus justamente pelo tamanho original robusto, com 664 artigos divididos em 10 títulos com temas diversos subdivididos.