Mãe de Dani Alves acusa advogados de defesa de a barrarem de julgamento

O tribunal vai deliberar a pena de Daniel Alves durante três dias, ouvindo outras 28 testemunhas e a jovem espanhola que acusa o brasileiro

Reprodução/Montagem

O julgamento de Daniel Alves, em Barcelona, na Espanha, que começou nesta segunda-feira (5/2), não tem sido nada fácil nem para ele, e nem para a mãe, dona Lúcia. Ela saiu do Brasil com sua advogada Graciele Queiroz com o objetivo de acompanhar a audiência do filho. No entanto, elas afirmam terem sido barradas pela própria equipe de defesa. Ele é acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate.

Em vídeo enviado para o portal LeoDias, dona Lúcia e a advogada explicam que chegaram no último domingo (4/2) para acompanhar o julgamento, e que as advogadas do jogador barraram a entrada delas na sala. Indignada, a mãe dele desabafou: “Sem palavras pra expressar meu sentimento de abandono, despreza pelas próprias advogadas do meu filho que me ignoraram e pediu pra eu não participar da audiência.”

A acusação está pedindo 12 anos de prisão, mas a promotoria pede 9 anos e outros 10 em liberdade condicional, além de 150 mil euros de indenização. Com mais de um ano após o caso, o jogador já trocou de versão cinco vezes, alegou estar bêbado e ainda tenta anular o julgamento.

A advogada de dona Lúcia declarou que nesta terça-feira (6/2) vai peticionar,  junto a embaixada  brasileira, um pedido de providências  para que ela tenha o direito de falar com o filho. Além de ter sido barrada para assistir ao jugalmento, ela também foi impedida de falar com Daniel.

Segundo Graciele, a mãe do brasileiro é  hostilizada pelas advogadas de Daniel e não tem acesso ao mínimo de informações sobre as condições dele, estado psicológico ou andamento do processo. Ela ainda vai representar contra as advogadas no órgão de classe dos advogados na Espanha, o El Consejo General de la Abogacía Española.

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