O “MedAprova”, cursinho pré-vestibular ministrado por estudantes da Ufac, está com as inscrições abertas desde quarta-feira (7). O projeto social é organizado por graduandos de medicina desde 2009 e já aprovou uma enorme quantidade de jovens nos mais variados cursos de ensino superior.
Conforme dito por Thalysson Santos em entrevista ao ContilNet, 25, formado em gastronomia e matriculado no 7º período de medicina na Ufac, o curso impactou positivamente a vida de muitos adolescentes que sonham com a faculdade:
“Nós temos vários alunos desde que iniciou o projeto, muitos deles já foram aprovados em medicina, como eu que já fui aluno do MedAprova e hoje estou na coordenação. São vários cursos, não só medicina, como direito, engenharia, cursos de licenciatura, nutrição, jornalismo e também enfermagem”.
O valor de inscrição ainda será definido, entre 25 e 30 reais. O cronograma de inscrições já está disponível na página do Instagram do curso – @medaprovaufac – começando nesta quarta-feira (7) e indo até o dia 21 de fevereiro, com aulas e entrevistas sendo feitas entre o dia 16 e 17, seguido de resultados no dia 19 e uma prova no dia 25 de fevereiro. A previsão de início das aulas está para o dia 11, sendo uma aula de recepção e dia 17 com as aulas oficiais, sendo de segunda a sexta, a partir das 18h30.
“Já estamos arrumando todo o processo seletivo, para todos os alunos, como também processo que vai selecionar os professores que vão dar aula, materiais didáticos e tudo mais”, revela Santos.
Segundo apurado por Thalysson, no ano passado tiveram mais de 400 inscrições para aproximadamente 40 vagas, logo, a concorrência é grande e disputada. Porém, caso não consiga sua aprovação, o coordenador garante que todos podem participar do “aulão” organizado em espaços maiores para a população geral.
Além disso, o cursinho possui cotas para alunos egressos do Ensino Médio, alunos de ensino de escola pública do terceiro ano do ensino médio, bolsistas de escola particulares, pessoas com deficiências e para alunos de baixa renda e vulnerabilidade socioeconômica.
O projeto de extensão surgiu em 2009, fundado pelo professor Wagner Jesus e até hoje são lecionadas disciplinas voltadas para o Enem. Abordando as áreas de linguagem e códigos, humanas naturezas e suas tecnologias, matemática e redação.